Família

Mulher que matou grávida e roubou recém-nascida é condenada a 30 anos de prisão

Reprodução / Fábio Dias

Publicado em 12/05/2022, às 06h46 por Redação Pais&Filhos


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Durante a madrugada desta quinta-feira, 12 de maio, terminou o julgamento de Angelina Ferreira Rodrigues, em João Pinheiro, localizado no Noroeste de Minas Gerais. A mulher é acusada de homicídio duplamente qualificado após a morte de uma mulher grávida e, na sequência, ter roubado a recém-nascida de oito meses da barriga da vítima. Segundo o o portal jornalístico O Tempo, o Tribunal de Justiça de Minas Geris (TJMG) informou que a mulher foi condenada a 30 anos, 2 meses e 10 dias de prisão.

A mulher foi condenada a 30 anos de prisão(Foto: Reprodução / Fábio Dias)

Ao todo, o julgamento durou cerca de 16 horas. Foram ouvidas 11 testemunhas do crime, além dos debates entre a defesa e acusação. O 1º Tribunal do Júri constatou que o homicídio resultou de outras posturas criminosas da mulher, o que se enquadra para o crime. Aumentando assim, o tempo de prisão total.

Entenda o caso

Segundo denúncia do Ministério Público, realizada no dia 15 de outubro de 2018, por volta de 13h30, em uma região de mata localizada nas imediações da rodovia BR-040, em João Pinheiro – a Angelina matou a vítima Mara Cristina Ribeiro da Silva. No mesmo dia, por volta de 15h30, no Hospital Municipal, a acusada disse que deu à luz uma recém-nascida. No caso, a bebê era da vítima, mas a Angelina tratou como se fosse filha própria.

Para efetuar o crime, a acuada amarrou a vítima em uma árvore pelo pescoço com um arame cortado. Em seguida, ela perfurou a barriga da gestante com uma faca caseira. Já no hospital, após informar que concebeu a recém-nascida horas antes, a acusada se negou a passar por exames obstétricos – situação que levou a suspeita do médico, que acionou a polícia.

Com a chegada da polícia, um militar convenceu a Angelina a fazer os procedimentos médicos. Mas, a acusada confessou dentro do consultório que a crinça recém-nascida não era dela, e sim de uma amiga. Entretanto, falou que amiga em questão (a vítima) tinha conversado com uma amiga pelo telefone e marcado um encontro no bairro Água Limpa.

De acordo com as testemunhas, a Angelina, depois de cometer o crime, voltou para sua residência com a roupa suja de sangue, trocou de vestimenta e foi ao hospital com uma bebê. A defesa da mulher tentou argumentar que há um laudo de insanidade mental, mas a Justiça afirmou que o documento médico não retira a capacidade de Angelina entender o caráter de suas condutas.

Simulação de gravidez

De acordo com o Ministério Público, quando a Angelina soube da gravidez de Mara, ela também fingiu estar grávida – postando fotos nas redes sociais que simulavam uma gestação. Na investigação, foi apurado que tinha um acordo entre a acusada e a vítima, em relação a gravidez. No caso, provavelmente a Mara iria entregar a filha à Angelina, mas em algum momento houve desistência da vítima.

Em lixos foram encontrados documentos rasgados com a assinatura da vítima, o qual seria o possível trato entre ambas.

Grávida estava viva quando a bebê foi retirada

Segundo a Polícia Civil, o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a morte da mulher foi por anemia hemorrágica interna e externa. Indicando que a Mara estava viva quando o bebê foi arrancado de sua barriga.


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