Publicado em 09/03/2023, às 14h55 por Redação Pais&Filhos
Uma mulher carregou um ‘bebê de pedra’ por, ao menos, 9 anos e infelizmente, ela morreu de desnutrição grave. Acontece que esse ‘bebê ultra raro’ travou o intestino da mulher, fazendo com que ela não sobrevivesse.
A mulher era uma refugiada que saiu da República Democrática do Congo e chegou nos Estados Unidos com muitas dores no abdômen. Além disso, ela falou que estava com uma sensação de ‘borbulhamento no intestino’ após fazer as refeições.
Os médicos fizeram uma bateria de exames nela e descobriram que ela carregava um feto morto há muito tempo e que ele que bloqueava a parte de baixo do abdômen dela, fazendo uma pressão no intestino e causando essas dores na barriga. A notícia foi dada pelo jornal britânico The Mirror e chamou atenção da imprensa.
A refugiada disse que não iria querer realizar a cirurgia que os médicos falaram que ela deveria fazer e ainda apontou que alguém na Tanzânia tinha feito bruxaria e então, lançado um feitiço para ela.
Acontece que ela tinha perdido um bebê há 9 anos e os médicos que ela passou na época, falaram que ela perdeu o bebê por ‘obras do mal’. Isso deixou a mulher preocupada, recusando qualquer tratamento desde então. Segundo o The Mirror, a mulher falou para os médicos que ‘não tinha medo de morrer’ quando recusou o tratamento após descobrir o diagnóstico.
Depois de 1 ano e 2 meses, a mulher faleceu por conta de desnutrição. Após a morte, foi apontado que o feto impediu que o intestino funcionasse, fazendo com que o organismo não desempenhasse as funções necessárias para a nutrição do corpo. Os médicos apontaram que nesse caso, a mulher faleceu por ‘desconfiança médica’.
Segundo o artigo de Journal Of The Royal Society Of Medicine, descobriu que somente 290 casos de litopedia foram registrados. Um dos últimos foi em 2013, em que um feto de 40 anos estava no corpo de uma aposentada. Acontece que a mulher de 82 anos estava com muita dor abdominal quando foi descoberto o feto.
Esse é um tipo raro de gravidez ectópica, ou seja, que está ‘fora do lugar’, em uma posição ‘anormal’. Ela acontece quando o feto de um tipo de gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica. Conhecida também como ‘bebê de pedra’, que em muitos casos, pode passar anos na barriga da pessoa.
Porém, como no caso citado acima, quando a pessoa tem um ‘bebê de pedra’, é necessário ir ao médico, afinal, a situação pode causar muitas complicações futuras. No entanto, esse caso só acontece em 0,0054% das gestações, sendo considerado muito raro.
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