Família

Mulher adota sobrinhos que foram abandonados nas ruas pela mãe

Tia adota filhos que foram abandonados pela mãe viciada em drogas (Foto: Reprodução / Instagram /

Publicado em 20/01/2022, às 11h27 - Atualizado às 11h28 por Redação Pais&Filhos


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Duas crianças abandonadas pela mãe, em situação de rua, foram adotadas pela tia, Karla Salvador, de 35 anos. Ela ficou comovida com a situação, após ver que a mãe não teria condições de cuidar dos meninos.

Ela conseguiu a guarda provisória de Pedro, filho mais novo da mulher. No entanto, ele possui algumas dificuldades físicas devido ao uso de drogas da mãe durante a gravidez. Uma delas é não ter desenvolvido a fala.

“Passamos em todas a bocas de fumo da cidade procurando ela e o bebê. Até que, em uma delas, encontramos mãe e filho numa situação crítica”, contou Karla. Ela ressaltou que ele estava enrolado em uma toalha suja na rua. “Nesse intervalo, eu engravidei novamente e nasceu a Karolyna. Fiquei com dois bebês pequenos em casa e precisei deixar o meu emprego para cuidar dos dois. Hoje Pedro está com 5 anos e Karolyna, com 4″, disse ela.

Tia adota filhos que foram abandonados pela mãe viciada em drogas (Foto: Reprodução / Instagram /
@karlahsalvadoh)

“Nossa casa era simples, tinha somente três cômodos (um quarto, uma cozinha e um banheiro pequeno), mas era nossa. Depois disso, tivemos que voltar a pagar aluguel para morar. Perdi todos os móveis e eletrodomésticos. Mas, graças a Deus, não perdi a minha vida, nem do meu marido e dos nossos filhos”, continuou.

No entanto, em maio do ano passado, a mãe biológica de Pedro apareceu na porta de sua casa com um recém-nascido nos braços. “Ela apareceu na porta da minha casa com uma menininha nos braços. ‘Cunhada, minha neném está aqui passando mal, vê aí o que você faz’, ela me disse. Como recusar ajuda? Eu não podia. Peguei a criança e a levei para o hospital. Ela estava realmente passando muito mal e ficamos com ela”, relembrou.

“Minha família foi contra, pois todos viam a dificuldade que eu já passava para criar as três crianças. Mas não pensei duas vezes, acolhi a menina e a levei do hospital direto para a minha casa. Eu já estava apegada e ela precisava do meu amor e cuidados de mãe. Demos a ela o nome Ketllin”, desabafou ela. “Quando sobra tempo, faço uns bicos como faxineira. A luta é diária, mas sentir o amor dos quatro é algo sublime, não tem preço. Aqui tenho amor de sobra para todos eles. Eu amo os quatro igualmente”, disse.

“Recentemente, eu soube que a minha cunhada está grávida de novo. Já recorri à Justiça para que possamos conseguir que ela faça uma laqueadura. Não tenho a menor condição de ter mais uma criança em casa, mas também não sei virar as costas para uma criança indefesa, um ser humano que precisa do meu amor e dos meus cuidados para sobreviver”, concluiu.


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