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Ministro da Saúde avalia novas medidas para combater o coronavírus: “Vai ter lugar em que o lockdown é necessário”

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Publicado em 07/05/2020, às 05h45 - Atualizado às 05h47 por Camila Montino


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Teich afirmou que não é a favor ou contra o lockdown (Foto: Getty Images)

Nesta última quarta-feira, 6 de maio, o ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que não é “contra ou a favor” da adoção de lockdown (bloqueios totais), e admitiu que a medida pode ser necessária em algumas situações.

O ministro voltou a dizer que, durante a gestão no ministério ele estudará os cenários, trabalhando para melhorar o recebimento de dados junto aos hospitais e tentando entender o ‘nível de incerteza’ nos dados de óbitos e casos. “Vai ter lugar em que o lockdown é necessário, vai ter lugar em que eu vou poder pensar em flexibilização. O que eu preciso é que a gente pare de tratar isso de uma forma radical, até pra que a gente tenha a tranquilidade de poder implementar as medidas em cada lugar do país onde a melhor coisa vai ser feita naquela situação”, afirmou Nelson, segundo G1.

O ministro disse que a meta é ‘flexibilizar o dia a dia das pessoas’, mas que as medidas dependem dos dados sobre a organização do sistema de saúde e da curva de mortes em cada local. “Quando a gente fala em isolamento, distanciamento, existem vários níveis. O importante é que não há defesa de isolamento ou não isolamento, você vai ter vários níveis de medidas. Desde as mais simples, como distanciamento pequeno, até o lockdown. Cada local terá sua necessidade. O importante é que a gente vai mapear. Você cria uma matriz, com casos novos, infraestrutura, evolução e vê em que esta região está. Não é ser contra ou a favor, é ver o que é certo. Vai ter lugar com lockdown, vai ter lugar que não terá”, disse.
Teich afirma que medida será necessária em alguns lugares, mas sua adoção não pode ser generalizada. “Se você tiver uma situação onde tem alta incidência da doença, infraestrutura baixa, vê a doença crescendo, você vai buscar distanciamento cada vez mais. Este é o extremo da gravidade da situação. É importante que a gente discuta as estratégicas de acordo com a situação de cada lugar, para que não se generalize o lockdown”, comentou.

Nelson Teich, ainda disse que o “ideal mesmo” seria o Brasil ter capacidade para realizar testagem e monitoramento amplo da sociedade para não ter que adotar “medidas mais radicais do que precisaria”.

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