Publicado em 04/08/2024, às 10h38 por Vitória Souza, Filha de Amailton e Vania
Na última sexta-feira, 2 de agosto, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro m0rte fetal causado pela febre Oropouche. A vítima, uma gestante de 28 anos residente em Pernambuco, estava na 30ª semana de gestação. A infecção foi transmitida verticalmente, ou seja, da mãe para o feto.
A confirmação do caso levou em conta diversos exames, incluindo RT-PCR e imunohistoquímico, que descartaram outras hipóteses diagnósticas. Além disso, o Ministério da Saúde informou que ainda investiga oito casos adicionais de transmissão vertical de Oropouche: quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre. Entre esses casos, quatro resultaram em óbit0 fetal e outros quatro apresentaram anomalias congênitas, como microcefalia.
As análises estão sendo conduzidas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas com o apoio do Ministério da Saúde para determinar a relação entre a febre Oropouche e malformações ou ab0rtamentos. Uma nota técnica será enviada aos estados e municípios com orientações sobre análise laboratorial, vigilância e assistência em saúde para gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com a doença. Este documento também incluirá medidas de proteção individual para prevenir a infecção.
Em 2024, houve um aumento significativo na detecção de casos de febre Oropouche no Brasil. Esse crescimento se deve à estratégia do Ministério da Saúde de distribuir testes diagnósticos para todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) do país. Anteriormente, esses exames eram realizados apenas na região Amazônica.
Até 28 de julho de 2024, mais de 7.200 casos foram registrados em 21 estados brasileiros, com maior incidência no Amazonas e Rondônia. Na semana passada, ocorreram os primeiros dois óbitos por Oropouche no país: duas mulheres jovens do interior da Bahia que apresentavam sintomas semelhantes aos da dengue grave.
Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Para evitar a propagação da doença, recomenda-se que a população mantenha os quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico. Uso de roupas compridas e sapatos fechados em áreas com alta presença de insetos também é aconselhado.
Medidas coletivas incluem a limpeza regular de terrenos e áreas onde há criação de animais, remoção de folhas e frutos caídos no solo e instalação de telas de malha fina em portas e janelas.
Em caso de sintomas compatíveis com a febre Oropouche, é crucial buscar atendimento médico imediato em uma Unidade de Saúde e informar ao profissional responsável pelo acompanhamento pré-natal.
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