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Microsoft cria inteligência artificial que “prevê” gravidez na adolescência

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Publicado em 22/02/2022, às 09h29 - Atualizado às 16h47 por Helena Leite


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Um novo algoritmo, que pretende estipular quais meninas tem mais probabilidade de engravidar na adolescência, tem dado o que falar na Argentina. Tudo começou em 2018, quando o Ministério da Primeira Infância da província de Salta e a empresa de tecnologia Microsoft apresentaram a inteligência artificial.

O algoritmo, que chama “Plataforma Tecnológica para Intervenção Social”, foi criado para desenvolver as probabilidades em cima de dados demográficos que incluem idade, etnia, deficiência, país de origem e até mesmo se a casa tem ou não água quente no banheiro. Para coletar esses dados, segundo informações do site Wired, “agentes territoriais”  visitaram casas das meninas e mulheres em questão. Para a pesquisa, eles fizeram perguntas, usaram o GPS, tiraram fotos e fizeram registros dos locais. A maior parte das jovens consultadas eram imigrantes de países vizinhos ou de etnias indígenas locais.

Microsoft cria inteligência artificial que “prevê” gravidez na adolescência (Foto: Getty Images)

O algoritmo chegou a ser anunciado em rede nacional, mas o governo não divulgou detalhes de como ele operava o que acontecia com as pessoas identificadas como mães em potencial. Agora, os dados de coleta de informações estão aos poucos começando a serem revelados.

Problemas com os dados

A falta de transparência, inclusive, foi um dos problemas apresentados pelos especialistas em entrevista ao jornal “Wired”. Para eles, é essencial ter detalhes sobre o código para entender como as análises e possibilidades são feitas e realmente colocar a inteligência artificial para funcionar.

Além disso, o jornal acendeu o olhar para a falta de informações externas sobre o uso da tecnologia e não há publicação dos dados coletados ou de informações adicionais, como ações afirmativas realizadas nas regiões monitoradas. Outro erro apontado foi o fato de que o algoritmo não leva em consideração fatores como educação sexual e métodos contraceptivos.

Apesar dos erros, no entanto, segundo uma universidade local, o modelo realizou previsões corretas em 98% das vezes.


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