Publicado em 09/04/2022, às 14h13 por Redação Pais&Filhos
Dorqueu Campo dos Santos tem 12 anos e mora em Paraty. Com os deslizamentos de terra, o garoto perdeu a família inteira e segue em estado grave, após ter sido resgatado com vida.
O garoto de 12 anos, perdeu seis irmãos e a mãe no deslizamento de terra em Caiçara de Ponta Negra, Paraty (RJ). Dorqueu mesmo salvo com vida, segue em estado grave no hospital, segundo boletim médico atualizado neste sábado, 9 de abril.
Ele está internado no hospital de Saracuruna em Duque de Caxias, desde domingo, 3 de abril. O menino está respirando com ajuda de aparelhos. Dorqueu foi resgatado no deslizamento, dia 2 de abril, sábado passado, e levado para hospital de Praia Brava, em Angra dos Reis.
No entanto, como o caso dele era grave, precisou ser transferido para uma unidade referência de atendimentos a politraumatismos. Dorqueu está sendo acompanhado pela tia. A família morava em uma casa construída por paus, e foi soterrada em deslizamento de terra provocado pelas chuvas que atingiu Costa Verde no sábado, 2 de abril.
O menino foi o único salvo com vida. Devido a lesões, ele precisou passar por cirurgia extensa de 5 horas. O corpo da irmã, Yasmin, de 8 anos, foi encontrado neste sábado, dia 9 de abril, por bombeiros que estavam nas buscas por oito dias.
Já, o corpo da mãe de Dorqueu, Lucimar de Jesus Campo, de 35 anos, e os filhos: João, Estevão, Jasmin, Luciano e Lucimara, foram sepultados na última terça-feira, 5 de abril, no cemitério municipal de Paraty.
Uma criança de 12 anos, que perdeu a família toda em um deslizamento em Paraty, está em estado gravíssimo, após sobreviver ao acidente. Dorqueu Campos, 12, morava numa casa na comunidade costeira de Ponta Negra, que foi destruída durante as chuvas que castigaram o município.
As vítimas foram mãe, Lucimar de Jesus Campos, e seis filhos: João, 2, Estevão, 5, Yasmim, 8, Jasmin, 10, Luciano, 15, e Lucimara, 16. Dorqueu foi transferido do Hospital de Praia Brava, em Angra dos Reis, para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, neste domingo num helicóptero do Corpo de Bombeiros.
Lucimar de Jesus Campos era mãe solteira, caiçara e moravam no ponto turístico cujo acesso só é possível por barco ou por uma trilha.
O presidente da associação de moradores de Ponta Negra, Cauê Villela, contou em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, que a mulher era “extremamente trabalhadora”. “Moravam a vida toda (em Ponta Negra). A mãe trabalhava fazendo serviços gerais, era mãe solteira, a casa precária. Eu havia acabado de fechar com a promoção social para a construção da casa deles, pois onde viviam era de pau a pique”, relatou Cauê, que completou dizendo que ela trabalhava para cuidar dos filhos sozinha.
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