Menina de 1 ano leva tiro no rosto de bala de plástico disparada por PM

Na madrugada da terça-feira, 26 de dezembro, um policial militar que passava em uma viatura atirou, com uma airsoft, contra uma moto que passava na direção contrária, sem dar ordem de parada, e atingiu o rosto de uma menina de 1 ano de idade que estava na motocicleta com o pai.

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O caso aconteceu na Zona Leste da cidade de São Paulo, e é possível ver o momento do ocorrido em vídeo gravado por câmera de segurança da rua. A arma de pressão que utiliza munição de plástico não compõe os equipamentos da Polícia Militar.

A bala foi retirada em procedimento cirúrgico, e a criança precisou levar pontos no local onde foi atingida, além de ficar internada em São Miguel Paulista, no Hospital Tide Setubal. A família registrou um boletim de ocorrência de tentativa de homicídio no 50º Distrito Policial, e a investigação será feita pelo 67º DP, no Jardim Robru.

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Em entrevista à TV Globo, a madrinha da menina falou sobre o ocorrido. "Meu compadre tava subindo e a viatura descendo, em nenhum momento a viatura pediu pra ele parar, ele não tava rápido, simplesmente parou no meio da rua e disparou", contou.

Ela viu o que aconteceu. "Eu ouvi um barulho, tipo de choque. Aí meu compadre subiu e eu vi a 'neném' chorando, a gente olhou, tava já furado e um monte de sangue nela", lembrou. Gregory Goes Siqueira, delegado responsável pelo caso, alega que a conduta do agente não foi uma conduta policial.

Ele falou, também em entrevista à TV Globo, sobre a atuação. "O certo seria dar ciência à autoridade de plantão para que fossem feitos os registros e analisadas as consequências jurídicas dos atos praticados. Não há justificativa para utilizar um instrumento que, inclusive, nem faz parte do acervo da Polícia Militar", concluiu.