Família

Malas prontas? É hora de vacinar!

Publicado em 26/07/2013, às 08h05 - Atualizado em 26/06/2015, às 08h47 por Redação Pais&Filhos


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Viajar é bom demais, né? Seja para descansar a cabeça, se aventurar, conhecer novos lugares e pessoas diferentes, sair do contexto, ver novas paisagens… Mas, os preparativos exigem paciência: pesquisas sobre a viagem, reservas de hotel, compras de roupas adequadas, de mapas e guias de viagens, arrumar malas… Enfim, é muita coisa para pensar, né? Porém, não é só isso. Muitas famílias não se preparam para uma das coisas mais importantes: a prevenção de doenças.

É, vacinar é preciso nesse momento também. Dependendo do destino, há vacinas específicas que devem ser tomadas não só pelos adultos, mas por crianças e bebês. Sem elas, o viajante pode se sujeitar a complicações de saúde graves.  

E se engana quem pensa que esta preocupação é somente para aqueles que estão indo para o exterior. Dependendo da região do Brasil, diferentes doenças podem ser adquiridas.

Para saber como e para quê se vacinar é recomendável que se consulte um médico, de preferência um infectologista. “Basicamente, para viagens nacionais, é bom que as pessoas tenham tomado as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde”, explica a médica infectologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, Maria Lavínea Figueiredo, mãe de Lara. Quando a viagem é para o exterior, dependendo do país, podem ser recomendadas outras, como a vacina de febre amarela, hepatite A, febre tifóide, encefalite do carrapato (encontrados em algumas regiões da Europa). A vacina de sarampo, por exemplo, em nosso calendário, é recomendado com 12 meses de idade. Caso o bebê seja menor de um ano e vá viajar para outro país, o médico irá avaliar a situação, uma vez que não é indicado que a vacina seja tomada antes dessa idade. “Aqui em São Paulo, o sarampo é uma doença que está praticamente erradicada. Já na Europa esta em uma situação de epidemia (França, Romênia). Se a pessoa vai pra lá com um bebê menor de um ano, ele estará vulnerável, especialmente se não está sendo amamentado”, conta Maria Lavínea.

Medicina do viajante

Dados do The Lancet mostram que de cada 100 mil viajantes para áreas em desenvolvimento, 50 mil terão algum problema de saúde. Destes, cinco mil ficam acamados e 300 precisam ser internados; 50 precisam de resgate aéreo e um acaba falecendo. A maior causa de mortalidade (62%) está relacionada a problemas cardiovasculares; já as doenças mais comuns são diarreias, febre alta, lesões cutâneas e DSTs. “Muitos viajantes sabem da importância de se praticar a medicina preventiva antes de viajar, porém se limitam a pesquisar no Google para obter orientações”, afirma a médica infectologista.  

Hoje já existe uma área da medicina voltada ao viajante, uma especialidade interdisciplinar que lida com prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas às viagens (que variam dependendo do tipo de viagem, do histórico da saúde da pessoa, do destino, tempo de estadia e da caderneta da pessoa). “O ideal é o paciente procurar seu médico pelo menos um mês antes da viagem. Assim que todas as vacinas necessárias tiverem tomadas, o corpo terá um tempo para trabalhar e aí vai acontecer a imunização”, diz.

Após a avaliação, o médico poderá traçar um programa preventivo para a família, considerando doenças prevalentes no local de destino, eventuais problemas, fatores de risco, e dará outras orientações que incluem cuidados com animais e mosquitos, temperaturas extremas, ingestão de água, alimentos e prescrição de medicamentos.

Das picadinhas

No caso de áreas que tem doenças transmitidas por insetos, por exemplo, como febre amarela, deve-se ter cuidados especiais, pois não é qualquer repelente que se pode passar na criança e nas grávidas.

Os mais recomendados são os mais naturais. Como os de citronela (sempre é melhor que sejam em crianças maiores de 3 anos, mas se for bebê, é bom tentar achar o mais natural possível, como de limão e eucalipto). É bom lembrar que os repelentes mais naturais têm duração entre 20 minutos e meia hora, então os pais devem cuidar. A médica infectologista orienta que o produto deve ser passado nas áreas expostas, nunca na pele embaixo da fralda etc.

No caso de diabéticos ou doenças que exigem a medicação injetável, deve se levar receitas e o nome traduzido para o inglês (nas viagens internacionais), além de uma justificativa assinada pelo médico. .

Seguem abaixo algumas dicas para o viajante:

Consultoria: Dra. Maria Lavínea Figueiredo, infectologista do Delboni Auriemo, mãe de Lara 


Palavras-chave
Viagem

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