Família

Mãe precisa ficar mais de dois meses sem beijar o filho recém-nascido devido à doença rara

reprodução Mail Online

Publicado em 06/09/2021, às 12h33 por Helena Leite


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A mãe de um bebê gravemente doente contou como ela não conseguiu beijá-lo até o dia em que ele saiu do hospital, aos dois meses e meio de idade, por causa das rígidas regras do local, devido à pandemia de covid-19. Rachel Brown deu à luz Aston Smith 13 semanas antes da data prevista. O menino tinha 50% de chance de sobreviver, por desenvolver uma condição rara aos 15 dias de idade.

“Foi muito difícil. O primeiro beijo que dei nele foi quando ele saiu do hospital depois de 78 dias, porque eu tinha que usar máscara o tempo todo”, disse Rachel, de Alva, perto de Stirling, ao Daily Record. “Foi brilhante quando finalmente o fiz – eu poderia realmente ser uma mãe normal, sem regras. Ele nem sabia como meu rosto era até então”.

Mãe precisa ficar mais de dois meses sem beijar o filho recém-nascido devido à doença rara (Foto: reprodução Mail Online)

Rachel disse que mesmo sentada segurando-o pele a pele, ela não conseguia olhar para baixo e ver o filho corretamente devido à máscara. “Era como uma barreira de vínculo e acrescentou um nível de estresse totalmente diferente à situação”, disse ela. Rachel também temia que Aston, que teve parte do trato digestivo removido para salvá-lo, nunca aprenderia a sorrir, já que todos que ele via tinham a boca obscurecida por uma máscara médica azul.

Para piorar as coisas, Rachel desenvolveu artrite reumatoide pós-parto, mas descobriu a doença só um tempo depois já que, devido a pandemia, teve os exames que seriam feitos após o parto adiados por 6 semanas. “Minhas mãos estavam todas enroladas e eu não conseguia esticá-las – eram como garras. Alguns dias eu não conseguia nem levantar meu filho”, relembra. A mãe, que mora na Escócia, acabou implorando por ajuda para a equipe de emergência e acidentes do Forth Valley Royal Hospital em Larbert, onde Aston nasceu, e eles inicialmente a trataram para a gota.

Mas a condição piorou com o passar das semanas e ela exigiu ver um clínico geral. “Tive que lutar para conseguir uma consulta. Eles queriam me diagnosticar pelo telefone. Eles queriam que eu tirasse fotos das minhas mãos, mas minhas mãos não estavam trabalhando para poder tirá-las. Eu precisava ser vista por um médico”.

Depois de muito tempo de briga com os médicos e hospitais, a mãe conseguiu receber o tratamento adequado e, depois de muito tempo no hospital, o filho finalmente voltou para a casa. Hoje, Rachel elogia o cirurgião “super-herói”, Dr. Gregor Walker, que salvou a vida do filho dela. Aston está agora com 26 semanas de idade e prosperando. Depois de tanto tempo no hospital, a família ainda está se habituando ao garoto em casa, mas certamente felizes de ter conseguido passar por tudo isso!


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