Publicado em 18/04/2022, às 08h35 por Redação Pais&Filhos
A escritora Cássia Gomes, de 38 anos, descobriu com 38 semanas de gestação que o seu filho Antônio, não tinha mais vida. De acordo com o portal Universa, o caso aconteceu no ano de 2019. Como medida do processo de aceitação e cura, após passar pela dor dor imensurável de perder um bebê, a mulher decidiu escrever um livro sobre a experiência chamado “Flores que Nascem por Entre as Rachaduras”, em parceria com a Editora Verso.
Em entrevista ao Universa, ela contou sobre toda a experiência gestacional. A Cássia estava esperando o segundo filho. “Com 22 semanas de gravidez, fui diagnosticada com sludge, que é quando aparece uma colônia de bactérias no líquido amniótico. Neste caso, a mulher pode fazer o tratamento com antibiótico, como eu, ou esperar e observar para saber qual o desfecho. Geralmente, isso ocasiona partos prematuros”.
A mãe relembrou o amor e conexão que sentiu com o Antônio. No entanto, dentro de seu interior, pressentia que algo não daria certo. “Com 37 semanas e 6 dias, fiz uma ecografia de rotina. Estava quase na hora do parto. Por incrível que pareça, eu não queria de forma alguma realizar esse exame. Algo me dizia que algo tinha acontecido e eu não queria saber”, conta. Foi durante esse exame que ela descobriu que Antônio estava sem vida dentro de sua barriga.
Em complemento, disse: “Meu médico disse que o que aconteceu comigo não tem na literatura: um caso de sludge levar ao óbito fetal. Um ano depois do que ocorreu, relembrando, eu e meu marido achamos que talvez deveríamos ter feito a biopsia. Mas não conseguimos na época, era um momento difícil”. Em sequência, ela fez um exame de análise da placenta que não detectou nenhum problema.
Anos após o episódio trágico em sua vida, a Cássia já estava esgotada de conversar apenas com o marido e terapeuta sobre a história. Sendo assim, ela viu na escrita, uma solução para o seu processo de cura. “Esse livro é como se eu tivesse falando comigo do passado. Foi um processo de autoconhecimento. A vida é uma jornada inacabada e podemos mudar de rumos quando algo não está bem e entendê-la que ela flui, mas que também tem percalços (…) À medida que fui escrevendo, resgatei memória e dialoguei comigo. Entendi que a maternidade nos recria, não só nos transforma. Passei a encará-la de outra forma e reconhecer as fraquezas e vulnerabilidades em mim”, disse.
“O tempo não cura nada, só ameniza. Você aprende a lidar com a dor. O livro é um recorte do meu primeiro ano sem Antônio, mas materializa as lembranças que eu tenho dele. Não tenho nada físico, só um cartão com o pé dele carimbado e uma mecha de cabelo. É reconfortante para mim saber que as pessoas podem se identificar com a minha história, criando seus próprios processos para criar essa força emocional que o momento pede”, finalizou.
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