Publicado em 05/09/2023, às 09h37 por Sophia Dolores
Ana Carolina Oliveira, a mãe de Isabella Nardoni, esteve no estúdio do podcast da Pais&Filhos para uma entrevista exclusiva nesta segunda-feira, 4 de setembro. No bate-papo emocionante, ela abriu o coração e contou detalhes dos últimos momentos com Isabella, como lidou com a perda da filha e como conseguiu reconstruir a vida e encarar a maternidade novamente.
No desenrolar da entrevista, conduzida pela nossa editora-executiva Andressa Simonini, Carol, como gosta de ser chamada, respondeu o questionamento que muitas pessoas já lhe fizeram: “Já recebeu alguma carta psicografada da Isabella?” E com sinceridade, Ana Carolina responde que sim, mas não é um assunto que fala muito.
“Sei que as pessoas tem muita curiosidade, mas as pessoas que me acompanham hoje, cada uma tem a sua crença […] então, eu acabo não falando muito sobre isso, porque muitos tem o seu propósito, e vão atrás daquilo.” Questionada sobre sua religião, Carol afirma que até hoje frequenta o Centro Espírita Perseverança, que desde sempre a acolheu e ajudou, além de ter lhe dado o entendimento e algumas respostas para suas dores.
“É um assunto meu […] Mas já recebi sim, só falo bem pouco sobre. Eu acho que as pessoas me escutarem hoje, me ouvindo sobre a minha fé, acho que independe da religião, e na verdade a sua fé depende da sua religião, e o que eu tenho é fé”, terminou Ana.
Ana Carolina Oliveira, a mãe de Isabella Nardoni, relembrou os últimos momentos ao lado da filha e tudo o que passou pela cabeça ao encontrá-la desacordada. Em entrevista exclusiva para a Pais&Filhos nesta segunda-feira, 4 de setembro, ela contou que estava na casa de uma amiga, num lugar bem próximo ao apartamento de Alexandre Nardoni, pai da criança, e quando chegou ao local, Isabella já estava caída, porém respirava.
“Minha vontade era arrancar ela dali, sair correndo, colocar ela na minha bolha”, conta. “Vi a Glória Perez falando uma frase que eu concordo. A vontade que você tem é colocar a criança no útero de novo e falar: ‘é minha, eu vou protegê-la'”, afirma.
Ao perceber a dimensão do que estava acontecendo com a filha, ela diz que só pensava em acalmar a filha, mas não pensava que ela poderia morrer. “Ali eu sabia que não estava tudo bem. Eu via que ela estava debilitada, mas a minha esperança era de que a ambulância ia chegar, ela estava respirando […] eu falava ‘Fica calma, a mamãe vai te ajudar’, e vai chegar a ambulância e eles iam ver o que ela tem. Eu só queria ela viva, fosse como fosse. Se vai ficar sem andar, sei lá, só viva. Porque quando tá viva você tá ali, cuidando e amando, que era o que ela merecia”, fala.
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