Na madrugada do dia 5 de junho, o corpo de Kaique Gabriel Lima da Silva, um menino de 4 anos, que estava desaparecido desde segunda-feira, dia 3 de junho, foi encontrado dentro de uma piscina em um salão de festas onde a família estava fazendo uma confraternização. O caso aconteceu na comunidade do Rollas, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com a apuração, ele foi visto pela última vez nesse salão de festas. No local, Kaique estava com a mãe, mas desapareceu após sair para brincar com outras crianças aproximadamente às 22h. Segundo a família, a mulher ingeriu bebidas alcoólicas durante toda a noite e só deu falta dele um dia depois, às 14h.
Apesar de extremamente abalado com a perda e sob o efeito de remédios, a mãe de Kaique apareceu acompanhada de seu pai, avô da criança, para falar pela primeira vez sobre a noite do ocorrido. “O meu filhinho era uma criança muito querida (…), o meu filho é a minha vida gente, eu sempre fui uma mãe muito doida mas eu tomei juízo e fui criar os meus filhos”, disse a mulher.
A emissora que apurou o caso, informou que os laudos da perícia ainda não foram divulgados, porém, a família não acredita que a causa da morte de Kaique tenha sido afogamento, eles acreditam que o menino tenha sido assassinado e levado para o local em que foi encontrado. Além disso, o avô da criança também comentou que a porta do salão de festas estava com sinais de arrombamento, o que aumenta a suspeita da morte por assassinato.
Pai de criança encontrada morta diz que menino implorou para morar com ele ao invés da mãe

No dia 5 de junho, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma criança que estava desaparecida fazia dois dias foi encontrada morta em uma piscina no salão de festas onde teve uma confraternização da família.
Marco, pai de Kaique, conta que uma semana antes, ele e Kaique haviam saído e a criança “implorou” para que mudasse se mudar para casa do pai: “Eu peguei o Kaique para sair e ele chorou pedindo para morar comigo. Ele implorou para viver na minha casa, mas não tinha como porque a minha mulher trabalha em dois lugares e eu também passo o dia inteiro fora, não conseguiríamos cuidar dele. Meu coração dói toda vez que lembro disso.”