Família

Mãe conta como superou a depressão pós-parto duas vezes e o relato é emocionante

Publicado em 22/10/2019, às 16h52 - Atualizado em 14/09/2022, às 15h07 por Isabella Zacharias


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A mãe Nicole Slaughter Graham fez um relato emocionante sobre sua depressão pós-parto. Ela já tinha desenvolvido depressão pós-parto após dar à luz seu primeiro filho. Quando engravidou pela segunda vez, ela pensou em fazer algo diferente para evitar. Porém, ela descobriu que estava fora de controle. Leia o relato na íntegra:

“Eu estava na sala da minha terapeuta falando sobre o nascimento do meu filho mais velho, Gabriel. Foi a primeira vez que alguém tinha me diagnosticado com depressão pós-parto. Gabriel não foi planejado, meu marido e eu estávamos namorando há pouco tempo quando descobrimos que eu estava grávida.

Quando Gabriel nasceu, eu ficava triste o tempo todo. Parei de procurar por meus familiares e meus amigos. Senti uma solidão sufocante e chorava diariamente. Ainda assim, pensei que era normal porque minha vida tinha mudado drasticamente.

Porém, eu tive sorte, minha primeira depressão pós-parto diminuiu por conta própria, o que nem sempre é o caso. Mas anos depois, meu marido perguntou sobre termos um segundo filho em nossa família. Eu queria terminar minha faculdade e focar em minha carreira e também não queria passar pela depressão pós-parto novamente.

Nove anos depois do nascimento de Gabriel, eu me senti preparada para ter outro bebê. Eu engravidei e fiquei animada, porém não durou muito. À medida que minha barriga crescia, o medo de passar pela depressão pós-parto novamente me assombrava. Mas dessa vez, comecei a preparar meus amigos e familiares.

Meu filho Ashton chegou 10 dias antes do previsto, por meio de uma cesárea de emergência. Cerca de 10 semanas após o parto, meu marido começou a perceber os sintomas. Ele segurou em minha mão e disse: “Acho que você precisa voltar ao médico, Nicole. Parece que você está passando por aquilo que passou da primeira vez”.

A depressão pós-parto foi muito diferente do que eu senti na primeira vez. Não me afastei do meu filho caçula, como fiz com meu mais velho. Em vez disso, fiquei muito apegada à Ashton, constantemente segurando-o para ter certeza de que ele estava bem. Chorei e me senti sobrecarregada de responsabilidade.

Os sintomas também se instalaram mais tarde do que na primeira vez, mas eram mais fortes e conseguiram atingir todos os cantos da minha vida, tornando impossível concluir tarefas simples, como dobrar as peças de roupa. A depressão pós-parto roubou até meu passatempo favorito: ler. Eu não conseguia ler mais do que algumas palavras sem ficar frustrada.

Porém, a depressão pós-parto me fez perceber que nada disso era culpa minha. Na primeira vez, talvez eu realmente não estivesse pronta para ter o Gabriel, mas isso não significava que era culpa minha. Ter depressão pós-parto duas vezes me mostrou que as circunstâncias e a força de vontade não têm influência sobre ter ou não doenças mentais. Eu não estava fraca ou mal preparada. Eu sofria de uma condição que eu não tinha controle. Porém, tive muito apoio dos amigos e da família para sair desse momento horrível”.


Palavras-chave
Comportamento Família Educação Desenvolvimento Criança

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