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Infecções de ouvido, nariz e garganta na criança: saiba a importância de procurar o otorrino desde cedo

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Publicado em 14/05/2021, às 12h22 por Cinthia Jardim


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As infecções de ouvido, nariz e garganta são assunto sério. Quando as crianças colocam as mãos próximas de uma dessas regiões, os pais tendem a ligar o alerta para identificar se há algo de errado. Como não conseguem expressar a dor que estão sentindo, é provável que tentem – do jeitinho delas – demonstrarem isso.

Na sexta-feira, 23 de abril, a Pais&Filhos e o Hospital Paulista, que completou 47 anos de história, se juntaram para trazer informações relevantes e atualizadas sobre as principais cirurgias em ouvido, garganta e nariz nas crianças. Durante o bate-papo, com apresentação de Andressa Simonini, filha de Branca Helena e Igor, e os profissionais Dr. Gilberto Ulson Pizarro, Médico e Diretor Técnico do Hospital Paulista, mestre em otorrinolaringologia pela UNIFESP e pai de Nicole e Enrico, e Dra. Renata Christofe Garrafa, médica do Hospital Paulista, especialista em otorrinolaringologia, cirurgia cérvico-facial pela ABORL e mãe de Beatriz, tiraram as principais dúvidas sobre o assunto.

É importante que os cuidados aconteçam o ano inteiro, afinal, quanto antes o problema for descoberto, melhor são os tratamentos. Para isso, é indispensável desde cedo procurar um especialista, como o otorrino, que irá oferecer um atendimento humanizado para o seu filho.

Desde cedo, é muito importante levar a criança em uma consulta ao otorrinolaringologista (Foto: Freepik)

Além disso, você sabia que as crianças também podem estar mais propensas a terem infecções de ouvido, nariz e garganta do que os adultos? De acordo com a Dra. Renata Garrafa, os motivos disso acontecer podem ser diversos. “O mais simples é pela questão da imunidade, porque, nós adultos, tivemos mais contatos durante a vida. Então, toda vez que a criança se deparar com um vírus ou bactéria nova, provavelmente vai desenvolver uma doença. Tem também a questão do costume, por levar tudo à boca, e por causa da anatomia.

Mas, quando o assunto é tosse, problema bastante habitual na infância, pode estar relacionado a casos de refluxo. Por isso, a médica recomenda “hábitos alimentares saudáveis (não comer alimentos processados, gordurosos e bebidas gaseificadas), não deitar logo após se alimentar e controle de peso em casos de obesidade” para contornar a situação. Caso essas medidas não sejam suficientes, o uso de medicamentos pode ser recomendado pelo médico especialista.

De olho na rinite!

Outra situação comum no dia a dia é a rinite, inflamação que acontece nas mucosas nasais. Então, quando as crises de espirros estão começando, ou até mesmo para evitar o problema, a dica é sempre realizar a lavagem nasal com soro fisiológico. “Caso entre um alérgeno no nariz, isso evita que ele fique causando a inflamação repetidamente”, explica a Dra. Renata Garrafa. Mas, se o problema for frequente e a família não souber a causa, um um otorrino deve ser consultado para oferecer o melhor tratamento para a criança.

“A lavagem nasal pode ser feita tanto com seringa como com os dispositivos vendidos em farmácia, seja em spray, jato ou conta gotas. Caso a criança esteja com muita secreção nasal, dê preferência para a seringa ou para o jato, pois eles possibilitam lavar com maior quantidade de soro”, completa a médica.

Segundo o Dr. Gilberto Pizarro, a criança não nasce com rinite, mas pode haver um fator genético que se manifeste quando existir o contato com alérgenos, substâncias que podem induzir uma reação alérgica. Quanto a mudança de temperatura, também é possível desencadear os sintomas por causa de dois fatores: “Pela diferença de temperaturas, que leva a crise pessoas com rinite vasomotora, e baixas temperaturas, pela presença de ácaros, poeira e etc., contidos, por exemplo, em casacos guardados há algum tempo”.

A lavagem nasal deve virar hábito na rotina da família, prevenindo que os alérgenos fiquem acumulados causando alergias (Foto: Shutterstock)

A Dra. Renata, explica ainda que as crianças com rinite podem, em algumas situações, apresentar efeitos no ouvido e na garganta. “Nos casos em que há obstrução nasal importante, é comum que a criança apresente também boca seca (por respirar muito pela boca) e sensação de ouvido tapado. Em algumas ocasiões, também pode ocorrer coceira tanto no nariz, como nos ouvidos e na garganta”.

Além disso, se a criança estiver dormindo de boca aberta para conseguir respirar, o problema nem sempre é ligado apenas à rinite. “Nestes casos é importante a avaliação de um otorrinolaringologista para identificar o motivo da obstrução nasal ( rinite, adenoide, etc.), conclui o médico.

Assista à live completa:


Palavras-chave
Família Saúde Dor de ouvido dor de garganta hospital paulista rinite alérgica

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