Família

Humor de cão

Publicado em 28/08/2013, às 10h57 - Atualizado em 15/06/2015, às 14h12 por Redação Pais&Filhos


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O  cachorro corre em círculos, busca seu rabo e a gente ri. Sabe essa cena clássica? Acredite ou não, isso pode indicar que o cão está estressado, ansioso. Pois é, cachorro também muda de humor como nós – e revela o que sente pela expressão corporal. 

Estressado, além de correr em círculos, pode demonstrar latindo, chorando ou uivando demais, mostrar-se muito ansioso, apático, repetindo ações, como refazer o mesmo caminho incansavelmente ao longo do dia ou coçar alguma parte do corpo, e ter comportamentos destrutivos (inclusive mutilação do próprio corpo, se lamber excessivamente até desenvolver feridas). “O que muita gente confunde é euforia com felicidade. Um cão eufórico é ansioso e isso não é saudável”, explica o zootecnista Gustavo Turolla, pai de Luiza, que treina cães e ensina famílias a lidarem com o bicho de estimação. Quando estão alegres é bem fácil de reconhecer, deixam isso bem evidente: correm, balançam o rabo, brincam, procuram proximidade com o dono.

Segundo Gustavo, o principal motivo de estresse hoje dos cachorros é a solidão e o acúmulo de energia ocasionado pela falta de espaço e estímulo (em apartamentos etc.). “As pessoas que pensam em ter um animal devem se lembrar que um cão cansado geralmente é um cão feliz, principalmente quando está exausto de fazer o que gosta”, diz Gustavo. Brincar, caminhar, correr, perseguir objetos, nadar, saltar, morder… a preferência varia.

Nem todo cachorro é igual 

Não podemos generalizar o comportamento dos cachorros, mas ainda assim podemos esperar certos comportamentos de acordo com a raça. Por exemplo, espera-se de um chow chow que seja reservado, independente. Espera-se de um labrador que seja brincalhão, carinhoso. Existem exceções, mas se você quer um cachorro tranquilo, compre um são bernardo, por exemplo, e não um border collie. “Geralmente as raças europeias são mais sensíveis, bem-humoradas e brincalhonas”, segundo o veterinário Edson Figueiredo da Costa, pai da Ethyene. 

Experts em sentimentos humanos

Muito sensitivos, os cachorros são, sim, capazes de detectar mudanças de humor de seus donos. Portanto, família feliz tem cachorro mais feliz também. O animal se adapta ao ambiente e, consequentemente, se adapta ao meio de vida das pessoas. Se o dono é um idoso, por exemplo, o cachorro tem a tendência de ser mais calmo, mais tranquilo. 

O cachorro é expert em sentir os sentimentos de sua família humana. E eles têm uma sensibilidade de olfato inimaginável para nós, são capazes de detectar mudanças de humor e até variações no índice glicêmico pelo cheiro. Por isso, a atitude equilibrada é fundamental: gritos e agressões não são um bom exemplo para seu cão seguir. Uma pessoa agressiva geralmente cria um cão medroso.  

O melhor terapeuta do homem 

Os cachorros têm humor, eles são influenciados pelo dono, mas também, de certa forma, mudam o humor do dono. Podem alegrar e podem aborrecer também, aí está a importância de escolher bem o cão antes de levar pra casa. 

Os cachorros são os preferidos nas atividades de “animalterapia”, pois são sociáveis, dóceis e interagem facilmente. “Os animais de companhia se constituem em um dos meios mais rápidos e acessíveis para melhorar a qualidade de vida, pois são uma fonte de apoio incondicional em qualquer momento do dia ou da noite”, diz a psicopedagoga clínica e diretora técnica do Ibetaa (Instituto Brasileiro de Educação e Terapia Assistida por Animais), Luciana Issa, filha de Aparecida Maria e César Elias.

É mais fácil o pet mudar nosso humor para melhor que para pior. Eles se alegram por nos alegrar – mesmo quando passaram o dia todo presos no apartamento. Haja sorriso na hora que chegamos em casa e recebemos uma lambida do nosso melhor amigo – e terapeuta!  

Alguns benefícios da animalterapia

• reduzir a solidão e a ansiedade;

• aumentar a autoestima, capacidade de comunicação e prazer em viver;

• diminuir problemas cardíacos;

• desenvolver novos aprendizados, experiências e afetividade;

• melhorar déficit de atenção, concentração, hiperatividade, memória e raciocínio.

Consultoria    

Edson Figueiredo da Costa, pai da Ethyene, é veterinário. Gustavo Turolla, pai da Luiza, é zootecnista. LUCIANA ISSA, filha de Aparecida Maria e César Elias, é psicopedagoga clínica, cinoterapeuta e diretora técnica do Ibetaa


Palavras-chave
Animais de Estimação

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