Família

Gêmeas tratam de câncer e Covid-19 ao mesmo tempo: “São sobreviventes”

Arquivo pessoal

Publicado em 25/08/2020, às 17h48 - Atualizado em 26/08/2020, às 10h07 por Maria Laura Saraiva


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Uma mãe dos Estados Unidos vive uma situação que a maioria não gostaria nem de pensar: a luta contra o câncer. Mas quem trava essa batalha não é Maryann Sorrentino, e sim suas filhas gêmeas, de apenas 2 anos. Ella e Eve descobriram o tumor quando tinham apenas 1 mês de idade – um tipo raro, que provavelmente as acompanhará por muito tempo. Recentemente, as duas também foram diagnosticadas com coronavírus e já podem ser consideradas verdadeiras sobreviventes!

As irmãs receberam o diagnóstico com 1 mês de idade (Foto: Arquivo pessoal)

A mesma luta das filhas já foi vivida por Maryann, anos antes. A americana conseguiu se curar do câncer, mas para a mesma doença já perdeu a mãe e a avó. “Não sei por que nossa família tem sido atormentada pelo câncer. Não sei por que sofremos tanto sofrimento, perda e sofrimento”, desabafa ela para o portal Love What Matters. Mesmo assim, a saúde das filhas sempre foi uma esperança e a prioridade máxima da vida de Mary. “Quando você é mãe e seus únicos dois filhos recebem um diagnóstico de câncer, você não tem escolha. Você tem que lidar com isso, e você tem que lutar. Lute pela vida de seus filhos e aproveite cada momento que você passa com eles”.

A mãe também se recuperou de um câncer (Foto: Arquivo pessoal)

As meninas sofrem com Retinoblastoma Bilateral, tumor que afeta apenas um dos olhos e é resultado de uma mutação que faz com que elas tenham 90% de chances de desenvolver o cancêr. Além disso, as chances de o tumor voltar com os anos é bem alta. “Eles têm uma estrada longa e assustadora pela frente”, diz a mãe. Os pais descobriram o problema das filhas depois que elas foram levados ao hospital com o que eles acharam ser um “vírus estomacal”.

As gêmeas são sobreviventes (Foto: Arquivo pessoal)

“Ella e Eve completaram a quimioterapia, bem como muitos outros tratamentos. Elas perderam o cabelo, o apetite e a personalidade alegre que aprendemos a amar”, conta a mãe. Toda esse cenário foi vivido assim até a pandemia começar nos Estados Unidos. Ella e Eve começaram a se sentir mal em março, com muita diarréia. “Eu pensei: ‘Nossa família já não passou pelo suficiente?”, disse a mãe. “Pelo que os médicos sabiam, o coronavírus não era comum em crianças. Isso mudou desde então”, completa.

“Nossas filhas sobreviveram com força e honra. Estou muito orgulhosa delas por tudo o que suportaram. À medida que as notícias sobre o vírus começaram a se espalhar, mais coisas foram sendo descobertas e identificadas. Percebemos que Ella e Eve lutaram contra um terrível vírus e sobreviveram”, finaliza Maryann.


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