Família

Entenda mais sobre a talassemia

Publicado em 13/11/2012, às 22h00 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h31 por Redação Pais&Filhos


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14/11/2012                                                                

Apesar de não ser muito comum, a talassemia é uma doença séria que compromete a produção dos glóbulos vermelhos. Normalmente, os casos mais graves são identificados na infância. Os principais sintomas da talassemia são: palidez, cansaço, desânimo, dificuldade de ganhar peso e altura, aumento do volume do abdômen, icterícia (olhos amarelados) e aumento dos ossos do crânio e da face. Nos casos menos graves, a doença só será identificada em exames de rotina, muitas vezes já na fase adulta.

Existem várias formas de diagnosticar a doença. Durante o pré-natal, na 11ª semana, através de uma amostra da placenta ou na 16ª semana, a partir de uma coleta do líquido amniótico. Nos recém-nascidos, a doença pode ser identificada no teste do pezinho, logo na primeira semana depois do nascimento. Outro exame que pode ser feito, em qualquer idade, é a coleta de sangue para eletroforese de hemoglobina.

A doença não tem tratamento específico, mas as pessoas que forem diagnosticadas com talassemia devem manter acompanhamento médico regular. E também devem ser orientadas sobre o risco de transmitir a doença para os filhos. No caso da talassemia grave, os pacientes devem receber transfusões de sangue com frequência. Não existe cura para esse problema, por isso no caso de diagnósticos mais graves é aconselhável o transplante de medula óssea.

Grávida com talassemia

Durante a gestação, é importante que a grávida acompanhe seu quadro de perto com um hematologista e um obstetra para que nem mãe nem filho sejam prejudicados. Isso porque, a mulher com talassemia pode sofrer com a piora da anemia durante a gestação. Em alguns casos, é indicado transfusão de sangue. A paciente talassêmica ainda precisa ter a função cardíaca avaliada regularmente, antes e depois da gestação, assim como os níveis de glicose. O obstetra e o hematologista, que devem acompanhar a grávida com essa doença, devem indicar qual o tipo de parto adequado para a mãe e para o bebê.

Consultoria: Mirna Calazan, mãe de Rafael e Murilo, é hematologista do CON – Centro Oncológico de Niterói – RJ


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