Publicado em 22/08/2024, às 17h00 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
Você já imaginou uma escola que integra educação prática, valores, professores, gestores, família e aluno? Parece sonho? Pois foi deste sonho que nasceu o Instituto J&F e a Escola da Família, um Centro de Educação para Negócios, ou seja, uma linha pedagógica que conecta os pontos citados acima junto de empresas e comunidade, atuando desde o Ensino Básico (por meio da iniciativa de Apoio às Escolas Públicas), abrangendo o Ensino Fundamental II, o Ensino Médio e o Ensino Superior. Maria Odete Perrone Lopes, Diretora Pedagógica do Instituto J&F, mãe de Danielly, Mário Roberto e Giovanna, e avó de Rafaela, Maria Eduarda, Theo, Guilherme, Gabriela e Manuela, deu mais detalhes sobre o projeto.
“Não é fácil você ter uma escola diferente, inovadora real, que tem ligação com o trabalho real… Mas nós temos um propósito de vida da escola em formar tocador de negócio. Essa é a nossa missão. E para isso não adianta só falar ‘marketing é isso’, a gente faz as coisas na prática”, exemplifica. Assim, os alunos a partir do nono ano frequentam aulas práticas dentro do negócio, que vão sendo aprimoradas para formar de fato tocadores de negócios. A profissional ainda defende uma característica chave destas escolas: evolução contínua. “A nossa escola nunca estará pronta. Ela se movimenta de acordo com o mundo. E toda inovação precisa de preparo e tempo”, acrescenta.
Maria Odete fala sobre o panorama da educação no Brasil: “O nosso aluno/jovem, hoje não é o mesmo de dez anos atrás. Começa por aí. Hoje ele tem outras perspectivas, conhece outras coisas, é mais imediatista e não faz nada sem propósito. Hoje o jovem precisa ter propósito. E as nossas escolas e nossa educação geral não tem propósito, ela continua sendo uma educação que contempla 14 anos de estudo para prestar um vestibular. A escola continua sendo aquela do século XVIII”. Por isso, uma das missões da Escola da Família é justamente quebrar esse padrão.
Muito se fala sobre educar os filhos para o mundo e para o futuro que os aguarda e o Instituto J&F leva isso a sério. “A gente não está formando o aluno ou profissional para hoje. A gente está formando o aluno e o profissional do futuro”, conta a Diretora Pedagógica, por isso muito mais do que formar jornalistas, advogados, economistas, o foco está em desenvolver competências e habilidades (como raciocínio lógico, comunicação e interpretação de texto) que serão um diferencial lá na frente, independentemente da área de atuação.
É muito comum que a participação da família na escola se restrinja a reuniões esporádicas para falar sobre o desempenho do filho e esse era um ponto que incomodava Maria Odete. Ao pensar, planejar e concretizar a “escola dos seus sonhos”, ela revela: “Nós começamos a perceber que a gente estava com uma parte pedagógica muito diferenciada, que a empresa estava conosco, os alunos envolvidos nos trabalhos, mas faltava uma ponte, faltava a família. E percebemos que não adiantava chamar a família aqui uma vez por mês para dizer se o aluno vai bem ou mal na escola. Isso não resolve. Precisávamos fazer com que as famílias realmente estivessem conosco aqui dentro. Foi daí que surgiu a Escola da Família”.
E essa Escola da Família é uma grande inovação, de acordo com a especialista: “Hoje em dia a família não pode estar descolada da escola, do mesmo jeito que a empresa não pode estar descolada de nós para dar certo. A Escola da Família vem para agregar para todo mundo. Além de ouvir a família, nós fazemos trabalhos em grupo para discutirem de fato. E não se resolve em uma conversa de 1h30 no sábado, mas dura semanas para ser concluído”. O processo envolve escolha de um tema importante (por parte dos educadores ou sugestão dos pais), convite de especialistas para discutirem o tema, trabalho em grupo dos pais sobre o tema, consolidação do que foi pontuado, apresentação dos resultados para as famílias, nova discussão, resolução de medidas e posicionamentos efetivos em consenso, e aplicá-los. “É uma linha pedagógica. Os pais se sentem mais seguros e a escola mais confortável para agir, porque tudo foi decidido em conjunto, você divide responsabilidade”, acrescenta a educadora.
Além dessa participação presente e prática, Léo Lopes, Gerente de Projetos do Instituto J&F, pai de João e Chico, reforça outro compromisso: “A gente tem por princípio na escola ressignificar os valores trazidos de casa fazendo um paralelo com o que os alunos aprendem no núcleo familiar”. Essa parceria se estende para todos os âmbitos pensando no melhor sempre para o aluno. E a escola entende que família não se restringe ao núcleo pai e mãe, mas inclui os cuidados responsáveis daquela criança também. Todos podem participar. “É uma mobilização em prol da educação”, defende o Gerente de Projetos.
Com 15 anos de existência, a conexão entre escola e empresas gerou muitos frutos. Léo compartilha alguns: “Com a Escola da Família, a gente consegue ter uma adesão frequente e contínua de mais de 70% das famílias aqui presentes” e tem mais: “A escola tem essa avaliação semestral dos alunos e também de cada família, do projeto como um todo. No último levantamento, nós apuramos 99,1% de indicação. Ou seja, quase 10 em cada 10 famílias indicam a Escola da Família, porque eles vêem sentido prático nesta educação do filho”.
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