Publicado em 02/10/2023, às 14h11 - Atualizado em 14/10/2023, às 09h01 por Beatriz Rodriguez
O mês de outubro terá um fenômeno raro na metade do mês. No sábado, dia 14 de outubro, vai acontecer um eclipse solar no Brasil. Na ocasião, a Lua vai estar na frente do Sol, gerando uma sombra na Terra e a luz solar também deve ficar bloqueada. As informações sobre o evento foram divulgadas pelo portal Exame.
O evento deve ser observado com cuidado e com o uso de equipamentos de segurança, pois o Sol pode fazer mal para os olhos. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, será possível enxergar o eclipse como se fosse uma ‘mancha’ no céu. O melhor momento para observar o fenômeno será às 16h49 nestas regiões.
No Norte e Nordeste, principalmente no Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, os moradores vão poder ver um eclipse anular, como se fosse um “anel de fogo” no céu. Natal e Rio Grande do Norte vão ter uma visão mais privilegiada do eclipse. Nestas regiões, o fenômeno deve começar às 15h30 até 16h50 e o anel terá uma duração de 3,5 min.
Apesar do fenômeno natural ser incrível, é necessário tomar alguns cuidados para não prejudicar sua visão. É importante lembrar que não devemos observar o Sol diretamente e com binóculos, telescópio ou qualquer outro instrumento de aumento que seja equipado com filtros.
Uma dica dada por Josina Oliveira, do Observatório Nacional, é usar como filtro um vidro de soldador número 14 ou superior, que é encontrado em lojas de ferragens. “Mesmo com esse vidro só é possível olhar por cerca de 30 segundos, tendo que fazer pausa por um tempo”, ensina.
Anualmente, acontecem entre dois e sete eclipses solares e/ou lunares na Terra. Em dezembro de 2019, um outro eclipse parcial também foi visto no Brasil. De acordo com Roberto que disse em entrevista à CNN, os eclipses ocorrem em “famílias” chamadas de “Saros”, e várias dessas “famílias” acontecem simultaneamente.
Mas, não pense que você poderá ver um eclipse a todo instante. Para o fenômeno se reproduzir no mesmo lugar da Terra leva cerca de 54 anos. O fenômeno é bem popular para a Nasa, que disponibiliza um catálogo de eclipses desde 3.999 A.C. até o ano 6.000, ou seja, um intervalo de 10 milênios.
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