Publicado em 30/03/2020, às 17h08 - Atualizado em 16/01/2023, às 09h17 por Jennifer Detlinger
A situação de pandemia do coronavírus vem gerando uma onda de informações falsas circulando pelas redes sociais. A consequência do pânico e a urgência por atualizações e uma cura para o Covid-19 movimenta uma série de fake news ao redor do mundo. Mas a maior parte das dicas não tem embasamento científico e distorce informações.
Antes de qualquer coisa, é importante reforçar que a principal arma contra o coronavírus e o pânico é a informação. Confie apenas em fontes oficiais e seguras. “Quando estiver rolando a timeline de suas redes sociais ou em conversas de WhatsApp atrás de notícias e atualizações sobre o coronavírus, é fundamental confiar somente em veículos de imprensa com autoridade e fontes oficiais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde. Quando chegar um conteúdo sem a fonte é melhor não passar para frente”, alerta o infectologista Gerson Salvador, pai de Laura e Lucas.
Uma das últimas fake news que circulam no WhatsApp trata-se de um texto sobre uma recomendação para combater o coronavírus:
“Um médico infectologista, disse que a mídia só fala sobre lavar bem as mãos, usar álcool em gel, e não levar as mãos aos olhos, a boca, etc. Mas um fator importante para não contrair o vírus é beber água de 15 em 15 min, não precisa ser um copo cheio, mais mesmo molhar a garganta. E onde for andar com uma garrafa de água. Por que? Porque ao molhar a garganta se o vírus vier, ele vai direto para o estômago, e não há bactéria ou vírus algum que resista ao suco gástrico. Se a garganta estiver seca, o vírus vai para o esôfago e vai para os pulmões, onde ocorre a dificuldade em respirar, e o que tem levado várias pessoas a óbito. Por favor, repassem essa informação.*”
O infectologista João Prats, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, filho de João e Ana Lúcia, afirma que as afirmações da mensagens são falsas.
“Não tem nenhum sentido nessa mensagem. O vírus é capaz de entrar nos receptores das células que revestem a mucosa respiratória, como o nariz, boca e garganta, além de conseguir infectar células que estão uma do lado da outra e ir para a circulação sanguínea. Ele não precisa seguir o caminho de um esôfago seco”, explica.
O especialista contesta, por exemplo, o trecho da mensagem que diz para a pessoa beber água de 15 em 15 minutos. “O vírus consegue entrar no organismo, independentemente da boca estar molhada ou não, até porque ela já é úmida de qualquer maneira”, defende.
De fato, beber água ajuda a manter a pessoa hidratada e saudável, mas não há necessidade de tomar água a cada 15 minutos — isso não impede que a pessoa pegue o coronavírus.
O Ministério da Saúde também reforça que “até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus”.
As recomendações de prevenção que realmente fazem a diferença continuam sendo as mais eficazes:
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