Publicado em 23/04/2015, às 19h24 - Atualizado em 18/11/2021, às 07h37 por Redação Pais&Filhos
Você sabia que, enquanto 90% das crianças brasileiras se divertem com jogos eletrônicos, 82% dos pais brasileiros jogam com seus filhos? Foi o que apontou uma pesquisa realizada pelas empresas Sioux, Blend e ESPM, em janeiro de 2015. Os pais que não gostam dos jogos eletrônicos como entretenimento para os pequenos, embora às vezes permitam que eles brinquem, representam 6% do total de entrevistados.
Esse passatempo em conjunto pode contribuir para a aproximação família. Para Marcelo Hodge Crivella, diretor executivo da RedZero (rede de escolas de game e entretenimento digital do Brasil) e formado em psicologia, independente da atividade, o tempo entre pais e filhos é muito importante. “Hoje em dia em que há um excesso de compromissos e as famílias tendem a se distanciar, a gente percebe que jogos são um prazer que eles estão começando a desfrutar em comum”, afirma.
Porém, a supervisão é uma medida importante para os pais. 61% deles controlam o tipo de jogo com que as crianças brincam, e quase 50% se atenta ao tempo que a criança passa jogando. Para alguns pais, os videogames são vistos como vilões, incentivando uma vida sedentária e sem socialização.
Segundo Marcelo, o tempo adequado deve ser mensurado de forma que o videogame não seja um impeditivo para o desenvolvimento saudável da criança. Os games não devem tirar tempo dos estudos, do convívio social e das atividades físicas. Os pais precisam questionar o que aquele entretenimento representa na vida dos filhos. É um passatempo ou um substituto para fugir das outras tarefas? “Os jogos não podem colocar em risco essas outras áreas. Se você percebe que seus filhos estão passando mais de duas horas todos os dias, pode ser um alerta”.
Os pais que já haviam tido contato com os games na infância apresentam aos filhos aos tipos de jogos que eles mais gostavam. Já os que não tinham contato com este tipo de passatempo, acabam sendo influenciados pelos jogos mais comuns desta geração. Mas, para agradar a todos, são indicados os mais intuitivos para crianças e que estimulem a competição saudável.
Consultoria: Marcelo Hodge Crivella, diretor executivo da RedZero, formado em psicologia e Business and Enterprise.
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