Família

Depois de enfrentar luto, mãe busca força na filha e em nova gravidez para seguir a vida

Publicado em 18/11/2018, às 16h09 - Atualizado em 10/12/2018, às 06h41 por Jennifer Detlinger


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Todo mundo tem algo para ensinar e o projeto “Lá em Casa é Assim”, parceria da Pais&Filhos com a Natura Mamãe e Bebê, é a prova disso. A história da formação de uma família pode ter muitas experiências difíceis, mas o final também pode ser feliz. Esse foi o caso da família da Flávia Moraes.

Depois de perder a filha mais velha, de apenas 6 anos, de forma inesperada e repentina, ela encontrou forças na outra filha e em uma nova gravidez para superar o luto e transformar a saudade em amor. Vem conhecer essa linda história:

“Minha história de amor incondicional começou em outubro de 2008, quando peguei pela primeira vez nos braços minha filha Gabrielly, a eterna Gaby, que me mostrou um amor que eu nem imaginava que existisse.

Vivemos eu, Gaby e meu marido, Rogério, muito felizes até janeiro de 2012, quando esse amor incondicional só aumentou com a chegada da nossa segunda filha Giovanna, a Gigi. Elas me completavam, eu me sentia realizada e extremamente feliz. Vivemos muitos momentos lindos, mas também passamos por experiências difíceis, e elas sempre estavam ao meu lado, tinham uma maturidade incrível, apesar de serem crianças.

No dia 31 de dezembro de 2014, percebi que esses momentos difíceis que passamos não eram nada, perto do que estava para acontecer: minha filha Gabrielly foi chamada para retornar ao seu verdadeiro lar, junto de Deus, com apenas 6 anos.

Ela apresentou sintomas de garganta inflamada e estava sendo tratada com antibióticos. Depois de dois dias, achei ela muito fraca e resolvi levar ao médico para avaliar novamente. Mas chegando ao hospital, ela nem chegou a passar com o médico. Foi fulminante, só soubemos do laudo três meses depois.

Ela faleceu de meningoencefalite e desencarnou de uma forma inesperada e repentina em meus braços. Com isso, a vida me mostrou o quanto somos frágeis diante algumas situações e, por incrível que pareça, quem mais me ajudou além de familiares e amigos, foi minha filha Gigi, que tinha acabado de completar 3 anos.

Ela que enxugava minhas lágrimas, me dizia que tudo ia passar, que a irmã estava com o Papai do Céu e que ela estava aqui comigo. Percebi o quanto tinha que ser forte por ela, que tanto precisava de mim. Depois de um ano e meio desta enorme perda, descobri que estava grávida de outra menina: a Íris estava a caminho. Dei esse nome a ela pois ela é meu arco-íris, que veio para colorir e iluminar nossa casa, trazendo paz aos nossos corações e um renascimento para todos.

Nunca esquecemos nossa Gaby, mas entendemos que ela cumpriu sua missão e que nós devemos cumprir a nossa até nosso reencontro. Minhas filhas me salvaram, são minhas heroínas e hoje lá em casa é assim: vivemos um dia de cada vez, com meus amores na Terra e no Céu e sabemos que não é fácil recomeçar, mas também não é impossível!”

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