Família

Caso Henry: defesa diz que mãe se sente segura para falar sobre agressões após prisão de Jairinho

Reprodução / Vídeo R7

Publicado em 20/04/2021, às 09h38 - Atualizado às 09h44 por Camila Montino


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A defesa da mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, mudou a versão dos fatos apresentada por ela sobre envolvimento no caso do filho, de 4 anos. Os advogados afirmaram que ela já foi agredida e chegou a ser enforcada pelo namorado, Dr. Jairinho.

Defesa de Monique diz que ela foi agredida e enforcada por Dr. Jairinho (Foto: Reprodução / Vídeo R7)

A defesa afirma que a dinâmica do que aconteceu no apartamento 203 do bloco I do condomínio Majestic, no Cidade Jardim, na madrugada de 8 de março, “foi diametralmente oposta ao que foi colocado” e já solicitaram um novo depoimento junto à Polícia Civil.  Os novos advogados de Monique, Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, ainda falaram que após prisão temporária de Jairinho, a mãe de Henry se se sente segura para falar a verdade sobre a relação do casal.

“Tanto a babá, quanto a ex-namorada afirmaram ter medo dele [de Jairinho]. Será que a única pessoa que não teve o depoimento influenciado por Jairinho foi Monique? É uma questão de raciocínio”, declarou Hugo Novais ao O GLOBO.

A defesa ainda falou sobre a demora da polícia em responder se Monique poderá prestar um novo depoimento. “Se o objetivo do inquérito é buscar a verdade dos fatos, em todos os seus contornos, não se justifica a demora na nova audição de Monique pedida pela defesa”, informou um dos trechos do documento assinado pelos advogados.

Pediatra questionou mãe de Henry sobre causa da morte por mensagens

Érica Mamede, pediatra de Henry Borel, de 4 anos, mandou mensagens para mãe do menino, Monique Medeiros, para tentar entender o que aconteceu com a criança. Durante a conversa recuperada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e divulgada pela Revista Época, a médica questiona a mãe sobre a morte da criança.

Pediatra questionou mãe de Henry sobre causa da morte (Foto: Reprodução / G1)

Henry Borel chegou sem vida no hospital no dia 8 de março e, no dia 10, a pediatra envia uma mensagem a Monique às 18h59 questionando o laudo complementar da necropsia feito no corpo do menino, que apontava que o garoto havia morrido após ações contundentes que levaram à hemorragia interna e laceração hepática.

A pediatra, que também é prima de Monique questiona novamente sobre a morte do filho, “queria saber pois ele era tão bem cuidado. Eu não consigo imaginar o que pode ter acontecido”. A mãe responde: “Estou até agora sem entender por que isso foi acontecer com meu menino”.

No dia 16, Monique chamou novamente a pediatra para conversar sobre o assunto. “Prima, me ajuda a entender. Consegui agora. Ele chegou morto prima?” A médica, então, responde: “Sim. Foi feito de tudo e não voltou em nenhum momento”.

Então, ela ainda questiona se o advogado do casal teria acessado o laudo e qual seria a conclusão que ele chegou. Monique então responde que havia sido “hemorragia mesmo”. A médica responde: “Quando você puder e se puder me manda a foto pois eu gostaria de entender também o que aconteceu já que eu acompanhava ele e sei que era saudável”, afirma às 22h57 do dia 16 de março.

Antes dessas mensagens, no dia 18 de fevereiro, seis dias após um suposto episódio de agressão de Jairinho a Henry, Monique relatou para a prima que Henry estava ‘com medo excessivo de tudo’. “Henry está com medo excessivo de tudo, tem um medo intenso de perder os avós, está tendo um sofrimento significativo e prejuízos importantes nas relações sociais, influenciando no rendimento escolar e na dinâmica familiar. Disse até que queria que eu fosse pro céu pra morar com meus pais em Bangu. Quando vê o Jairinho ele chega a vomitar e tremer”, escreveu na ocasião.

Em depoimento à polícia, a pediatra disse não ter notado nenhum comportamento diferente do menino e informou que foi procurada pela mãe do garoto porque ele não estava querendo frequentar a escola e ficar na casa dela, onde morava com o parlamentar.

Mãe de Henry é isolada com Covid-19 em hospital penitenciário

A mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, Monique Medeiros, testou positivo para o Covid-19 nesta segunda-feira, 19 de abril. A professora foi levada para o o Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, onde fez os exames e foi diagnosticada com o vírus.

Monique Medeiros, mãe do menino Henry, é isolada com Covid em hospital penitenciário (Foto: Reprodução / TV Globo)

Agora, Monique Medeiros ficará em isolamento no hospital, de acordo com informações do G1. A professora e o Dr. Jairinho foram presos acusados de atrapalhar a investigação do caso, que apura se o padrasto agrediu a criança, o que teria causado a morte de Henry no dia 8 de março.


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