Publicado em 05/06/2020, às 18h23 por Helena Leite
Uma comissão internacional de especialistas da Organização Mundial da Saúde se reúne pela primeira vez nesta sexta, 5 de junho, – via videoconferência – para debater a respeito de um grupo seleto de candidatas a vacina para o tratamento da covid-19.
A reunião será coordenada pelo Grupo de Trabalho de Vacinas para a pandemia, da organização, e iniciará a revisão de evidências e o fornecimento de orientações sobre o uso acelerado dessas candidatas – atualmente, em número de 121, pelo mundo, estando 10 em estudos pré-clínicos, ou seja, serão testadas em humanos em breve.
Dos 15 pesquisadores selecionados diretamente pela OMS, o grupo internacional e estratégico conta com apenas um nome da América Latina, atual epicentro da pandemia. Trata-se da médica infectologista Cristiana Toscano, 48 anos, professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG (Universidade Federal de Goiás) e doutora em epidemiologia.
A epidemiologista brasileira saberá, possivelmente antes de qualquer outro latino-americano, quando que a aguardada vacina para a covid-19 ficará pronta. Das mais de 100 candidatas em estudos pré-clínicos, por sinal, uma delas tem alguns pontos em comum com a pesquisadora: é brasileira, de São Paulo e da USP (Universidade de São Paulo)- onde a médica cursou graduação e mestrado.
“Busco me alinhar com o que é positivo – claro que criticando construtivamente as diversas situações, mas sempre caminhando com um olhar de esperança. Se a gente comparar o mundo de hoje e o de 100 anos atrás, historicamente, vai ver o quanto o mundo de agora está evoluído, mesmo que algumas mudanças sejam lentas. Talvez soe idealista, mas me motiva levantar todo dia e pensar que eu posso contribuir para isso, ao meu modo”, contou em entrevista a UOL.
Segundo a pesquisadora, a comissão irá se reunir a cada 15 dias de forma virtual, a fim de revisar todos os estudos de vacinas em andamento contra a covid-19. O principal objetivo é “providenciar orientações para estratégias sobre o uso de vacinas, em fases de pré-licenciamento e pós-licenciamento, para tratar a doença”.
“A proposta do nosso grupo é avaliar as evidências geradas pelos estudos que estão em andamento e entendendo que todas essas candidatas a vacina requerem diversas etapas de pesquisa sendo feitas. Com base nisso, analisar as implicações sobre as lacunas de conhecimento e a indicação de pesquisas adicionais a serem feitas. À medida em que as vacinas avancem com evidências de segurança e imunogenicidade, teremos avanços nas diversas etapas dos testes necessários.”, explica.
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