Família

Caso Henry: Dr. Jairinho e mãe do menino choram durante primeira noite na prisão

Reprodução / Vídeo

Publicado em 10/04/2021, às 07h18 por Camila Montino


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Após a prisão de Monique Medeiros pelo caso do menino Henry, de quatro anos, a professora chorou por toda a noite. Ela irá ficar em uma cela separada de outras detentas por quatorze dias. Isso porque o RJ1 apurou que ela não vai ser bem aceita pelas outras detentas no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói.

Mãe de Henry chora durante boa parte da primeira noite na prisão (Foto: Reprodução / Vídeo)

De acordo com informações do G1, Monique, que faz uso de remédios controlados, passou a madrugada muito nervosa e chorando boa parte do período. Diferente de quando chegou no presídio, que parentava tranquilidade, a professora não resistiu e caiu no choro.

Cela onde Monique, mãe de Henry está presa (Foto: Reprodução/ G1)

Tanto ela quanto o namorado, Dr. Jairinho, foram presos na manhã da última quinta-feira 8 de abril. Eles estão sendo acusados por homicídio duplamente qualificado e tortura do menino de 4 anos de idade. Os dois negam o crime e dizem que não há nada a ser escondido.

Cela onde está presa mãe de Henry Borel (Foto: Reprodução/ G1)

A cela de Monique tem seis metros quadrados, nele há um beliche com colchonetes, onde podem ser guardados produtos de higiene. Em uma das laterais tem uma pia, um vaso sanitário e um chuveiro de água fria. Já Dr. Jairinho está preso em Bangu 8, onde também estão políticos condenados por corrupção.

Jairinho passa mal e é atendido em UPA

Na primeira noite do padrasto de Henry, Dr. Jairinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, ele também chorou e aparentava muito nervosismo. Durante o dia, o médico chegou a ser levado para um atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) não informou o estado de saúde de Jairinho. O vereador também vai passar 14 dias afastado para seguir o protocolo de prevenção ao novo coronavírus. No entanto, ainda não há informações se Jairinho dividiria cela com outro detento ao fim desse prazo ou se se também ficaria em isolamento.

Saiba quem é Monique Medeiros

Com o celular apreendido pela polícia no dia 26 de março, os investigadores descobriram que, no dia em que prestou depoimento sobre a morte do filho, ela escolheu a roupa e o penteado que ia usar para ir à delegacia. Uma foto encontrada no telefone mostra Monique de preto, com o cabelo solto e um acessório dourado na cabeça.

No entanto, na delegacia ela apareceu com o cabelo preso, roupa toda branca e nenhum acessório. Dentro da delegacia ela fez mais uma selfie, sorrindo e com pose relaxada, com os pés em cima de uma cadeira.

Monique Medeiros foi ao salão no dia seguinte do enterro de Henry Borel (Foto: Reprodução / G1)

Não só, mas no dia seguinte ao enterro do filho, a Polícia Civil descobriu que Monique foi a um salão de beleza fazer pedicure, manicure e escovar o cabelo, onde gastou R$ 240. Mensagens encontradas no aparelho da professora também mostram que Monique continuou a cuidar da aparência quando voltou a morar com a mãe, em Bangu.

Entenda o caso Henry

Henry Borel, segundo o G1, não resistiu na madrugada da segunda-feira, 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio. No dia, o menino estava na casa da mãe, Monique Medeiros da Costa Almeida, e do padrasto, o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Entenda o caso Henry Borel (Foto: Reprodução / Vídeo R7)

No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A criança apresentava:

O pai, no depoimento, contou que recebeu uma ligação de Monique às 4h30 pedindo que ele fosse até o Hospital Barra D’Or, porque o filho não estava respirando. Ela contou a Leniel que fez respiração boca-a-boca em uma tentativa de reanimar a criança.

As médicas que atenderam o menino no hospital também foram ouvidas pela polícia e as três pediatras garantiram que Henry chegou sem vida ao local. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, vereador Dr. Jairinho, também realizaram os depoimentos e houve divergências entre eles.


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