Família

Caso Henry: avó materna diz acreditar que o neto foi agredido

Reprodução / G1

Publicado em 15/12/2021, às 17h24 - Atualizado às 17h24 por Redação Pais&Filhos


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Nesta última quarta-feira, 15 de dezembro, aconteceu a terceira sessão do julgamento e audiência de instrução do menino Henry Borel, que morreu no dia 8 de março, no Rio de Janeiro. A avó do menino, Rosangela Medeiros, afirmou acreditar que o neto foi agredido no dia em que faleceu, devido às lesões encontradas na parte interna do corpo.

Ela também disse que não acredita que ele tenha sofrido agressões dias anteriores, mas de acordo com o exame realizado pela perícia, diz que pode ser que ele realmente tenha sido vítima de violência física.

Rosangela também ficou surpresa ao saber que a filha, Monique Medeiros, enfrentava um relacionamento abusivo com Jairinho. Acrescentou também que Leniel, o avô de Henry, não era muito presente no dia a dia do menino, inclusive durante a gestação de Monique. “Se não fosse por nós, durante a gravidez ela seria mãe solteira. Porque ela não teve ajuda do Leniel”, afirmou ela.

Monique Medeiros, Jairinho e Rosangela Medeiros (Foto: Reprodução / G1)

“Ele mostrava que queria ficar em Bangu [onde a família da mãe mora]. Ele não queria uma casa nova, não queria um padrasto. Ele ia para a praia com a mãe dele, ia para o shopping com a mãe, para o parquinho com a mãe, para a psicóloga com a mãe, sempre sem chorar. Era ela que levava para tudo, para a escolinha de futebol, para tudo. Mas ele não queira ir para o apartamento”, acrescentou.

“Ele queria ficar conosco. Até para sair com o Leniel ele não queria. (…) A gente tinha que levar o Henry até o encontro do Leniel. Se o Leniel fosse buscar o Henry lá em casa, o Henry não ia. Ele (Leniel) dizia ‘eu não vou fazer o Henry chorar, posso deixar ele com a senhora?’. Para não causar mais choro, o Leniel deixava conosco”, disse.

Testemunhas de defesa

Na última terça-feira, 14 de dezembro, aconteceu a continuação da audiência de instrução e julgamento do caso Henry Borel. A sessão teve início às 9h30 e foram ouvidas 10 testemunhas de defesa e duas de acusação. Monique Medeiros teve como testemunhas a mãe e o irmão, e Jairinho chamou: Thiago Ribeiro, que é conselheiro do TCM, e o filho do ex-vereador Luiz Fernando Abidu.

O menino de 4 anos morreu no dia 8 de março e, de acordo com a denúncia, foi vítima de torturas realizadas pelo padrasto e ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho. A mãe do menino, Monique Medeiros, também irá responder por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunha.

Monique Medeiros e Jairinho são acusados de assassinar o menino (Foto: Reprodução/TV Record)

A audiência de instrução e julgamento presidida pela juíza Elizabeth Machado Louro teve início no dia 6 de outubro com o depoimento de dez testemunhas de acusação durante mais de 14 horas de audiência. Na ocasião, duas testemunhas faltaram à audiência e o promotor de Justiça, Fábio Vieira dos Santos, insistiu em suas oitivas, assim como as defesas de Jairinho e Monique.

Após os depoimentos da empregada e da cabeleleira, as testemunhas de defesa convocadas pelas defesas de Jairinho e Monique Medeiros devem começar a ser ouvidas. Por serem muitos depoimentos, a audiência continua na quarta-feira (15), para conferir a defesa dos dois réus é só clicar aqui!

Relembre o caso

Henry morreu no dia 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio, após dar entrada no hospital com ferimentos graves que indicavam agressão e tortura. O menino passava o fim de semana com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho. Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado e tortura, além de coação de testemunhas, e enfrentam julgamento na justiça.


Palavras-chave
Avó Henry Borel monique medeiros caso Henry

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