Na quarta-feira, 19 de julho, Erineu Alves de Souza, de 92 anos, e Alsira Guilherme de Jesus de Souza, de 83, foram prensados por um elevador em uma clínica de saúde em Montenegro, Porto Alegre.
Eles eram casados e entraram na plataforma direcionada para cadeirantes no térreo do estabelecimento, porém apesar de a porta estar destrancada, o equipamento de transporte não estava parado no andar.
A porta deveria estar bloqueada, mas devido a uma falha ela não fechou, e o elevador desceu do segundo andar com uma cadeirante dentro dele, pressionando Erineu e Alsira.
A cadeirante não pôde perceber a presença do casal no vão do elevador, onde eles não tinham um botão de emergência que pudesse ser acionado.
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No corredor da clínica tinha uma chave externa, mas mesmo Erineu e Alsira tendo sido retirados do vão onde estavam, eles já tinham sido atingidos. A porta estava trancada por dentro e eles não tiveram como abri-la.
Erineu faleceu na noite do acidente em um hospital particular de Montenegro, já que não resistiu aos ferimentos. Já Alsira, segue internada na mesma unidade de saúde.
A igreja que o homem frequentava realizou uma postagem em sua página nas redes sociais: “Mesmo com idade já avançada ele não deixou de estar em comunhão com os irmãos da referida congregação e, sempre que podia, nesses últimos meses, se fazia presente aos cultos realizados na igreja”, escreveram.
A Polícia Civil está na fase de responsabilização do caso trabalhando com a hipótese de homicídio culposo. André Roese, o delegado responsável pela investigação, informou ao G1 que: “Foi realizada perícia técnica por parte da Engenharia do Instituto-Geral de Perícias e, embora o laudo ainda não tenha sido concluído, já conversamos com o perito responsável para direcionarmos a investigação”.
Além disso, ele também declarou que com o processo de apuração é necessário saber qual foi o responsável pela negligência com o equipamento.
