Publicado em 17/03/2022, às 14h05 - Atualizado às 14h40 por Helena Leite
O Ministério da Saúde excluiu crianças maiores de 5 anos do grupo prioritário da vacinação contra a gripe, que começa no dia 4 de abril. Nesta campanha, as doses serão aplicadas apenas em crianças de seis meses a quatro anos e onze meses de idade. Anteriormente, em 2021, crianças de até 5 anos e 11 meses poderiam receber o imunizante.
Em nota, o Ministério da Saúde também afirmou que, devido a transmissão de sarampo que voltou a subir no país, a campanha de vacinação contra essa doença vai acontecer junto com a da gripe. “A medida tem como objetivo oportunizar a vacinação contra as duas doenças e ampliar a cobertura vacinal”, explicou o ministério, em nota.
Sobre a mudança em relação à idade, o ministério também deu uma justificativa em nota. “Ambas as campanhas serão focadas em crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, visando otimizar questões operacionais e logísticas dos serviços de vacinação nos estados e municípios e reduzir o risco de complicações e óbitos para a influenza nesta faixa etária”, explicou.
Para o dr. André Laranjeira de Carvalho, pediatra do Hospital Albert Einstein e pai de Sofia e Manuela, “nada justifica uma redução dos grupos que são escolhidos para a vacina. Quanto mais pessoas vacinadas em uma população, melhor”, pontua. ” Não apenas as maiores de 5 anos, mas todos que têm convívio com pessoas do grupo de risco e não se enquadram dentro desses critérios devem receber o imunizante”.
“Se você não vacina um grupo, uma faixa etária que está suscetível ao vírus, essas crianças, quando se contaminam, podem transmitir o vírus para os seus familiares, principalmente aqueles familiares do grupo de risco acima de 65 anos, pessoas com doenças pulmonares crônicas, pessoas com imunossupressão que têm naturalmente maior risco de desenvolver a doença grave e as complicações da influenza”.
Segundo o pediatra, crianças possuem um maior índice de transmissão da doença do que adultos, já que elas podem disseminar o vírus da gripe vários dias antes de começarem a ter sintomas e até uma semana depois que eles começam a aparecer. “Quando você imuniza uma grande parte das crianças, naturalmente reduz a circulação viral e a possibilidade de transmissão e desenvolvimento das complicações decorrentes da influenza”.
Além disso, o dr. André relembra que a temporada das doenças de inverno estão se aproximando, o que mostra ainda mais a importância de vacinar toda a população. “Não estamos no momento adequado para isso, o outono e inverno são os períodos, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, em que existe maior índice de doenças respiratórias virais e isso não é interessante que ocorra essa redução agora do número de crianças vacinadas”.
Em decorrência à diminuição do público da vacinação, “aumentaria o número de pessoas doentes, aumentaria o número de visitas aos prontos socorros. O número de internações. O número de complicações, principalmente a pneumonia bacteriana, sobrecarregando o sistema de saúde como um todo. Aumentando a falta em escolas, aumentando a falta no trabalho, atrapalhando a organização da sociedade de maneira geral. Além de você, obviamente causar um transtorno, com as pessoas tendo que se deslocar mais para os outros hospitais e médicos”.
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