Família

Cadeirante grávida de marido autista dá à luz a gêmeas após diagnóstico errado

Reprodução / Facebook Iranduba Online

Publicado em 27/08/2020, às 09h46 - Atualizado às 09h54 por Camila Montino


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No município de Iranduba, região metropolitana de Manaus, Eliane Maia de Aquino, 27 anos, cadeirante, deu à luz a gêmeas, são elas a Sarah e Sophia. Juntos há dois anos, ela e o marido, Lauro Soares de Aquino, 38 anos, que é autista, foram pegos de surpresa com todo o acontecimento e pedem ajuda para comprar produtos essenciais como leite e fraldas. Antes disso, ela havia recebido um diagnóstico de pedras nos rins, mas não era bem isso.

O casal foram pegos de surpresa! (Foto: Reprodução / Facebook Iranduba Online)

A avó paterna das crianças, Darlene Soares, de 59 anos, contou um pouco sobre a gravidez e a rotina do casal ao Manaus Alerta. Ela disse que a mãe de Eliane havia dito que provavelmente a jovem não poderia engravidar. Após consulta ao médico ginecologista, a cadeirante começou a passar mal com muitas dores e enjoos.Um exame de ultrassom apontou pedras nos rins iniciando assim o tratamento.

A desconfiança da família sobre uma possível gravidez aumentava com os sintomas e um teste de farmácia foi feito e para a surpresa de todos, deu positivo. Em seguida, foi confirmada a gestação de gêmeas através de um exame de transvaginal.

Nascimento das gêmeas (Foto: Reprodução / Facebook Iranduba Online)

Todo o pré-natal foi feito em rede hospitalar particular. As gêmeas nasceram na Maternidade Moura Tapajós, em Manaus, de parto prematuro, com apenas 33 semanas e com pouco peso. Em função disso, as gêmeas foram encaminhadas para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por terem apresentado pouco peso. Sophia e Sarah ficaram por lá 22 dias. A última pesagem das meninas foi 2,5kg.

Dificuldades

A família pede ajuda (Foto: Reprodução / Facebook Iranduba Online)

A mãe das gêmeas no momento não está trabalhando, porém, a única renda que possui é do Benefício de Prestação Continuada (BPC), um benefício assistencial de um salário mínimo por mês pago a idosos a partir dos 65 anos ou deficientes de qualquer idade que comprovem baixa renda. O marido de Eliane está desempregado.

Por ser cadeirante, a mesma não tem forças para carregar os bebês. A avó paterna e o pai cuidam das crianças na qual se revesam dia e a noite. Darlene não possui emprego fixo, é vendedora de cosméticos Natura e voluntária da APAE de Iranduba. Eliane faz fisioterapia diariamente com os agentes do programa ‘Mais Médicos’ para melhorar a articulação, movimentação e sensibilidade nos braços. A família pede ajuda aos moradores locais na doação de produtos de alimentação e higiene como leite e fralda, pois o valor dos produtos nos mercados do município é superior as despesas do orçamento mínimo.


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