Na madrugada do dia 5 de junho, foi encontrado o corpo de um menino, de 4 anos, submerso em uma piscina, em um salão de festas na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A família da criança descarta a possibilidade de afogamento.
A Record apurou que o dono do salão fez buscas dentro do local várias vezes, incluindo na piscina, mas não acharam o garoto. O propietário contou que no fundo do lugar está acontecendo uma obra, onde tem um muro, que leva à um matagal. O homem afirmou que depois que acharam o corpo, apareceu um arrombamento no muro, que não existia antes, mas que da acesso ao salão.
O avô de Kaike, Eduardo, deu uma entrevista ao Balanço Geral, programa da RecordTV, onde explicou em mais detalhes o que aconteceu na noite do dia 3 de junho: “O meu neto estava junto com a mãe dele nessa festa. No período que ele estava ali [na festa], teve um momento em que ele saiu do salão e foi brincar com as crianças, como qualquer outra criança normal que brinca. Dali ele sumiu, e nesse momento já começaram as buscas e o dia passou, passou a noite da festa e virou o outro dia.”, falou o homem, que ainda não tinha dormido desde a noite anterior, enfatizando que no momento não conseguiria falar tudo que estava sentindo.
“É o filho da minha filha. É como se tirassem um filho meu e minhas mãos estivessem atadas, você sabe que foi tirada a vida de uma criança de 4 anos. Até agora, todos os indícios mostram que ele foi assassinado. O arrombamento na parte de trás [do salão]. A piscina foi verificada três vezes, e a criança não estava lá. Só depois à noite que ele foi aparecer neste lugar.”, continuou.

Eduardo expressa que toda a família está passando por um momento muito complicado e estão em busca de respostas : “Nós estamos com o coração apreensivo, apertado, ferido. E eu, como avô do Kaike, uma criança muito saudável e boazinha, quero mostrar como estou me sentindo: impossibilitado, de mãos atadas e sem poder tomar uma atitude… A gente espera justiça, mas o sentimento que está dentro de mim é uma tristeza muito grande, de perder uma criança de 4 anos, indefesa. Ver que foi perdido dessa forma, cruelmente.”, exclamou.

O homem reforça que não acredita na possibilidade de afogamento: “Eu não estava presente, mas eu mantive contato com o pai da criança toda hora. Ele fez buscas dentro do matagal, por dentro das localidades, pela vizinhança. Ficou uma situação um tanto quanto apreensiva, porque não encontravam o corpo. Houve a busca na piscina, duas ou três vezes, e ele não estava lá, só foi aparecer durante a noite. A situação ainda está sendo apurada, estão fazendo a perícia, ainda vai sair tudo com os mínimos detalhes. Então, até o presente momento, nós temos sim essa posição de que houve o assassinato do meu neto Kaike”, finalizou o avô.