Publicado em 14/05/2021, às 14h57 - Atualizado em 17/05/2021, às 07h48 por Cecilia Malavolta
A amigdalite é uma inflamação nas tonsilas palativas, popularmente conhecidas como amigdalas, e que pode ou não estar acompanhada de uma infecção. Por vezes, o diagnóstico da doença como viral ou bacteriana pode ser muito difícil, então o recomendado é sempre buscar um otorrinolaringologista e não tomar medicamentos sem prescrição médica.
Qualquer pessoa que tenha as amigdalas está suscetível a sofrer com inflamações na região – sejam elas sem infecção ou com algum microorganismo atuando. O problema costuma ser mais comum em crianças e é muito importante tratar a amigdalite caso ela apareça para não haver a possibilidade de surgirem abcessos ou acontecer uma septicemia.
A amigdalite bacteriana é caracterizada por sintomas mais fortes e duradouros, além de presença de pus na garganta, e os microorganismos envolvidos no processo são bactérias do tipo estreptococo. Ela é tratada com o uso de antibióticos. Já a amigdalite viral tem os sintomas mais amenos, não apresenta pus, mas pode trazer sintomas como rouquidão, aftas ou inflamação na gengiva. Seu tratamento consiste em uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
As inflamações com infecções podem ser tratadas por meio de antibióticos (no caso da bacteriana) ou analgésicos e anti-inflamatórios (em casos virais). Também é recomendado que a pessoa com o problema se hidrate muito, dê preferência para alimentos mais pastosos – uma vez que a garganta está sensível para deglutir – e inclua comidas ricas em vitamina C. Antes de começar a tomar medicações, sempre busque um especialista para ter o diagnóstico correto e prescrição de qual remédio tomar.
Quando falamos sobre amigdalite bacteriana ou viral, a prevenção do problema consiste em medidas de higiene: evitar o contato com secreções de outra pessoa contaminada. No caso de inflamações sem infecção, vale evitar ingerir bebidas muito geladas e proteger a região.
Em casos de inflamação nas amigdalas, seja com ação de microorganismos ou não, o indicado é deixar os tratamentos caseiros de lado e buscar um especialista para fazer o melhor diagnóstico e indicar a maneira correta de cuidar do problema. Isso porque existe a possibilidade da inflamação piorar em algumas casos, além de causar traumas no local.
O problema costuma ser mais comum em crianças por diversos motivos: dependendo da idade, elas tendem a colocar a mão em objetos partilhados e levar à boca; elas são mais sensíveis por causa do sistema imunológico em formação e, por isso, estão mais suscetíveis às inflamações; elas podem ter um aumento no tamanho das amigdalas por questões como a genética.
Fonte: dr. Jamal Azzam, otorrinolaringologista da Clínica Jamal e pai de Felipe e Camila
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