Publicado em 18/09/2024, às 17h26 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single
Uma investigação detalhada conduzida pela Guarda Costeira dos EUA sobre a implosão do submarino Titan, que resultou na morte trágica de cinco pessoas durante uma expedição ao Titanic, traz à luz uma série de falhas operacionais, utilização de materiais inadequados e avisos cruciais que foram ignorados. Este caso, que gerou preocupação global, levanta questões urgentes sobre a segurança em expedições submarinas privadas.
Durante a missão, o Titan trocava mensagens com o navio de apoio, Polar Prince, utilizando um sistema de comunicação simples. O submersível enviava confirmações de recebimento com códigos como "a" e "k" para indicar que estava tudo funcionando. Entretanto, a situação se complicou quando, às 9h53, o Polar Prince questionou se o Titan ainda conseguia localizá-lo e não recebeu resposta. O silêncio que se seguiu durou 15 minutos, aumentando a tensão a bordo do navio de apoio.
Finalmente, às 10h08, o Titan respondeu, informando que havia perdido temporariamente a comunicação. Para acalmar a equipe do Polar Prince, Paul-Henry Nargeolet, um dos tripulantes, enviou a mensagem "Tudo bem aqui", pouco antes da tragédia. A última comunicação do submersível, enviada às 10h47, mencionou uma manobra para melhorar a flutuabilidade, que incluía a liberação de pesos. Naquele momento, o Titan estava a cerca de 3.300 metros de profundidade. Após essa mensagem, a comunicação cessou e o submersível sucumbiu à pressão extrema, resultando em uma implosão que levou à morte de todos a bordo.
A cauda quebrada do Titan foi o primeiro indício visual da destruição do submersível, encontrada quatro dias após o desaparecimento a uma profundidade de 3.000 metros. Este fragmento, parcialmente preservado, forneceu os primeiros indícios de que o Titan havia sucumbido sob a pressão do fundo do mar.
O uso de fibra de carbono na construção do submersível foi um dos pontos críticos destacados na investigação. Ao contrário de materiais convencionais, a fibra de carbono utilizada não era amplamente testada para profundidades extremas. A pressão encontrada a 3.300 metros pode ter ultrapassado os limites do material, contribuindo para a implosão catastrófica.
Depoimentos de ex-funcionários da OceanGate, a empresa responsável pelo Titan, revelam um ambiente de trabalho pressionado e preocupações em relação à segurança. Tony Nissen, ex-diretor de engenharia, afirmou que a empresa apressou o lançamento do submersível, mesmo com falhas operacionais não resolvidas. Nissen, que foi demitido após se recusar a aprovar uma expedição em 2019 devido a questões de segurança, expressou suas dúvidas sobre o uso de materiais não convencionais.
Antes da tragédia, engenheiros da OceanGate já tinham manifestado preocupações sobre a segurança do Titan, que enfrentou problemas em expedições anteriores. Em 2021, foram documentados 70 problemas de equipamento, enquanto em 2022 o número subiu para 48. Apesar das advertências, a empresa continuou suas operações, levantando sérias questões sobre a supervisão e o compromisso com a segurança.
As investigações continuam com foco em possíveis negligências por parte da OceanGate. Audiências públicas estão em andamento, com duração estimada de mais duas semanas, investigando a gestão da empresa e suas falhas na manutenção e uso de materiais inadequados. Embora a OceanGate tenha suspendido suas operações, a pressão pública para responsabilizar a empresa aumenta à medida que mais informações surgem.
Outro ponto levantado nas audiências é que o Titan permaneceu exposto ao tempo por meses antes da expedição, sem os cuidados adequados. Essa exposição pode ter comprometido ainda mais a integridade estrutural do submersível, contribuindo para seu colapso durante a descida.
No dia 18 de junho de 2023, o Titan desapareceu durante uma missão para explorar os destroços do Titanic. A bordo estavam cinco pessoas: Stockton Rush, CEO da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; o especialista em Titanic Paul-Henri Nargeolet; e o pai e filho, Shahzada e Suleman Dawood. A expedição levava os passageiros a quase 4.000 metros de profundidade, a 595 km da costa de Newfoundland, no Canadá.
Cerca de 1h45 após a descida, o Titan perdeu contato com o Polar Prince, gerando uma operação de busca internacional envolvendo a Guarda Costeira dos EUA e a Marinha Canadense. Quatro dias depois, os destroços foram encontrados, confirmando a implosão instantânea, que, segundo especialistas, ocorreu durante a descida, levando à morte imediata da tripulação.
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