Publicado em 26/08/2024, às 14h51 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
A série “Depois do Acidente”, da Netflix, de 2024, chamou atenção se tornando uma das mais assistidas pelos brasileiros nesta semana. A história tem início durante um aniversário infantil que acaba em tragédia. Isso porque na comemoração, enquanto quatro crianças se divertiam num brinquedo inflável, um vento forte passa e arrasta o objeto junto com elas -- o que leva a morte de três delas (pelo impacto) e o desaparecimento de uma menina.
Além das condições climáticas, um erro humano também colaborou com o desastre: o brinquedo não havia sido fixado no chão de forma correta. Sendo assim, o que era para ser um dia de festa se torna um pesadelo para as famílias, o que se desdobra em diversas outras questões e conflitos na trama. Por mais que a série não seja baseada em uma história real, ela acendeu o alerta de muitos pais sobre a questão, uma vez que não apenas é possível acontecer o acidente como episódios similares já foram relatados ao redor do mundo.
Todo cuidado é pouco na hora de escolher os brinquedos dos nossos filhos, conforme alerta o Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac). O levantamento realizado pela instituição apontou que escoriações e arranhões são as principais lesões por brinquedos (representando 18%), mas também há o risco de cortes, entorses e sufocamentos, sendo as mãos, os pés e as faces as partes do corpo mais afetadas. Não à toda a Academia Americana de Pediatria (AAP) se coloca totalmente contra o uso de camas elásticas e trampolins com finalidade recreativa.
A própria AAP constatou que 75% das complicações usando esses brinquedos infláveis acontecem quando muitas crianças estão pulando juntas. A série da Netflix traz o desfecho mais trágico destes acidentes, com o falecimento dos envolvidos, porém outras lesões graves podem surgir dessa “brincadeira”, como contusões, distensões… E como “Depois do Acidente” mostra, tudo isso pode acontecer mesmo sob a supervisão dos adultos.
Infelizmente não. Como os dados acima apontam, brinquedos infláveis e elásticos podem trazer diversos riscos para as pessoas. Em março de 2022, uma criança de 5 anos ficou ferida após um castelo inflável ser arrastado pela ventania e quase atropelar o menino, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Também em março do mesmo ano, um menino de 4 anos sofreu traumatismo craniano depois de cair de um brinquedo inflável, em Rio Verde, interior de Goiás. Já em janeiro de 2022, uma criança foi morta e outras 8 ficaram feridas quando um castelo inflável foi arrastado pelo vento, na província de Mislata, na Espanha.
Em julho de 2019, uma menina de 9 anos faleceu após ser arremessada de um pula pula e atingir a rede elétrica, em Nevada, nos Estados Unidos. Em dezembro de 2021, cinco crianças morreram depois do castelo inflável em que estavam atingir 10 metros de altura, em uma escola na ilha da Tasmânia, na Austrália.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabeleceu uma série de normas e diretrizes para brinquedos infláveis e elásticos para garantir a segurança das crianças.
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