Publicado em 02/09/2014, às 07h55 - Atualizado em 24/06/2015, às 09h03 por Redação Pais&Filhos
Segundo a psicóloga Christine Bruder, mãe de Paulo e Isabela, devolver a criança para o quarto dela pode ser mais trabalhoso, mas, a longo prazo, dá mais confiança e autonomia tanto para ela quanto para os pais. “Eles devem acalmá-la e dizer que está segura”, orienta.
Embora possa fazer parte do desenvolvimento um período de medos noturnos, é importante entender o que pode estar acontecendo. “É preciso analisar o que está passando pela cabeça dela”, diz Fernanda Vianna. Segundo ela, procurar ajuda também é válido se os pais não conseguirem decifrar sozinhos.
Na madrugada, as opções são variadas: a família pode escolher deixar o filho dormir junto na cama, ou levá-lo de volta. Dá pra acalmá-lo ainda na cama dos pais e carregá-lo para o quarto dele depois, ou levá-lo direto, explicando que ele está seguro ao lado dos pais, e até contar uma historinha se for o caso. Mas sem pânico: tudo isso costuma passar naturalmente e não é tão preocupante assim. “Os pais ficam com medo de estarem criando algum tipo de comportamento viciante. Existem momentos em que a criança precisa ser atendida mesmo, mas uma hora ela vai querer ir dormir sozinha”, tranquiliza Christine.
“A Flora tem 2 anos e meio e dorme em um berço no quarto dela. Agora vai para uma cama e pode querer ir para o nosso quarto à noite. Mas eu e minha esposa achamos que a privacidade deve ser mantida. O casal precisa se manter como casal, e não só como pai e mãe. Vamos conversar com ela e levá-la de volta quantas vezes for preciso, até ela perceber. Claro, haverá exceções e a porta ficará sempre encostada, mas dormir na nossa cama não será um hábito.”
João Correia, pai de Flora
A psicóloga Christine Bruder propõe estas questões quando os filhos começam a dormir na cama do casal:
1. Quando a criança vem para a minha cama, a necessidade é dela ou minha?
2. Que questão meu filho tem para querer dormir comigo? Aconteceu algo perturbador?
3. Qual a melhor maneira de eu cuidar disso: no quarto dela ou no meu?
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O casal não anda se relacionando muito bem e a criança ganha cada vez mais espaço na cama. Xi, pode ser uma furada. “Muitas vezes o filho entra para proteger o casamento e tapar buracos na relação conjugal. Aí o hábito de dormir junto acaba encobrindo questões importantes, mesmo sem o casal perceber”, aponta Fernanda. Se for o caso, pode ser indicado buscar a orientação de um psicólogo.
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