Publicado em 26/12/2018, às 13h07 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h39 por Redação Pais&Filhos
Hoje em dia, é muito comum vermos crianças ganhando vários presentes super caros e diferentes, normalmente nem costumam durar tanto, já que elas enjoar fácil e o “novo” se torna “velho” mais rápido do que o normal. Será que essa é a melhor opção?
Pesquisadoras da Universidade de Toledo, em Ohio, nos Estados Unidos, fizeram um experimento com 36 crianças com idades de um ano e meio até 2 anos e meio. O artigo, divulgado na publicação Infant Behaviour and Development, explica que eles foram dividos em dois grupos. No primeiro, cada um recebeu 16 brinquedos e no segundo somente quatro.
Os pesquisadores perceberam que aqueles que tiveram contato com menos brinquedos ficaram mais entretidos, focados e apresentaram maior nível de criatividade. Dos quatro brinquedos apresentados, eles usaram três. Já o grupo com 16 brinquedos, usaram apenas oito.
Depois de analisar a pesquisa, os autores sugerem que quem esteja responsável pela brincadeira das crianças, por exemplo, em casa ou na creche, faça um rodízio, se a exposição de brinquedos seja muito grande. Desta maneira, é possível propiciar a descoberta e o explorar do “novo”.
“Com menos brinquedos, houve menos incidentes nas brincadeiras e as crianças se divertiram de uma forma mais variada com aquilo que escolheram. Esta descoberta deve servir de recomendação para ajudar no desenvolvimento infantil e na promoção de uma infância mais saudável”, explica o especialista.
Em 2015, um estudo com brinquedos foi feito pela revista JAMA Pediatrics, mas dessa vez com crianças de 10 meses a 1 ano e meio. O objetivo da pesquisa era entender se brinquedos eletrônicos atrapalhavam o desenvolvimento dos pequenos.
Foi constatado que sim. De acordo com os pesquisadores, brinquedos com luzes, áudio, palavras e músicas estão associados com uma redução na quantidade e qualidade da aquisição da linguagem, quando comparado com outras que têm a seu dispor livros, brinquedos tradicionais de madeira e blocos de montar. Inclusive, o experimento apontou que a interação entre pais e filhos é menor quando os brinquedos eletrônicos são muito presentes na vida da criança.
O jeito (e o mais gostoso, né?) é investir nos métodos antigos e aproveitar o ar livre. Fazer um piquenique em família, subir em árvore, deixar a imaginação fluir e inventar novas formas de brincar. A natureza oferece o necessário que uma criança precisa para se desenvolver de maneira saudável e feliz.
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