Criança

Menina faz 19 cirurgias após ser atingida por bomba e compartilha resultado impressionante em foto

reprodução / Facebook

Publicado em 24/04/2020, às 11h41 - Atualizado às 13h08 por Cinthia Jardim


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Teeba e Barbara (Foto: reprodução / Facebook)

Aos 19 meses, a vida de Teeba Furat Marlowe mudou para sempre. Os médicos chegaram a dizer para a mãe, que seria melhor para a menina se tivesse morrido, após ser atingida por uma bomba na guerra do Iraque. “Quando as pessoas me perguntam como eu tenho sido tão forte e tão corajosa ao longo dos meus anos, e nesta jornada, eu gostaria de poder dizer que foi fácil”, afirmou em entrevista ao News 5 Clevland.

Em 2003, quando morava com a família no país, ela descreveu o ambiente como assustador. “Você não queria abrir os olhos. Você queria prender a respiração”. Um dia, quando estava no carro com o pai e o irmão para comprarem uma bicicleta, o carro foi atingido por uma bomba e ficou em chamas.

“Não me lembro da dor do fogo na minha pele. Eu não me lembro nem de chorar. Só me lembro que quando a explosão começou, era como se tudo fosse tão, tão longo”, lembrou. Mesmo usando um casaco que a protegia das chamas, Teeba disse que o fogo queimava o rosto, mãos, cabeça e até mesmo a cartilagem dos ouvidos.

Depois do acidente, poucos cirurgiões plásticos estavam disponíveis no Iraque para cuidas das queimaduras dela. A família de Teeba também não tinha dinheiro para pagar por procedimentos ou remédios que aliviassem a dor. A pele do rosto ficou tão danificada, que não conseguia se mexer.

O acidente aconteceu em 2003 (Foto: reprodução / Facebook)

Três anos depois, um jornalista americano ouviu falar da menina, que já estava com quatro anos. Ele contou histórias semelhantes às de outras crianças feridas na guerra, mas não acreditava que Teeba poderia ser ajudada. Em 16 de julho de 2006, ela teve a notícia que estava esperando: iria receber um tratamento médico nos Estados Unidos.

Barbara Marlowe e o marido ficaram comovidos com a história e conversaram com a família para que pudessem adotá-la. Eles não podiam ter filhos, mas começaram a tratar Teeba como se fosse uma. “Os olhos dela pareciam estar pedindo socorro naquela foto do jornal. Eu foquei em ajudá-la e a família dela me deixou. Foi um salto de fé da mãe dela, ela deixou sua filha com alguém que ela não conhecia”, contou Barbara.

Desde que chegou ao país, Teeba passou por 19 cirurgias reconstrutivas. Atualmente ela tem 17 anos e ainda tem contato com os pais biológicos que vivem no Iraque. O maior sonho de Teeba é ser pediatra para ajudar outras crianças. “Eu quero que as pessoas vejam a minha história e sintam esperança!”, concluiu.

Atualmente ela tem 17 anos (Foto: reprodução / Facebook)

Palavras-chave
Família Saúde Criança Mãe bombardeio queimadura

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