Criança

Mãe de menina que morreu após agressões dela e da madrasta dizia “te amo, filha” nas redes

Reprodução/ O Globo

Publicado em 25/04/2021, às 06h40 por Letícia Mutchnik


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Após 6 dias hospitalizada depois de um final de semana de agressões da mãe e da madrasta, Ketelen Vitória da Rocha, de 6 anos, não resistiu e perdeu a vida em hospital neste sábado, 24 de abril. Ela passou 2 dias em Porto Real, no Rio de Janeiro, onde levou socos e chutes.

A criança teve a cabeça batida em parede e chegou a ser jogada do alto de um barranco de sete metros – tudo isso porque ela bebeu um copo de leite sem pedir autorização. A menina estava na UTI de um hospital no município vizinho de Resende e, devido às múltiplas lesões, tinha pouquíssimas chances de sobreviver.

Ainda assim, segundo o Extra, Ketelen surpreendeu os médicos e enfermeiros ao lutar após 48 horas de violência extrema. Não foi só no final de semana que ela foi descuidada, segundo a Polícia ela passou os últimos meses subnutrida, dormindo em um colchão velho sobre o chão e sem ir à escola.

Em casa, era humilhada e obrigada a fazer serviços e, para completar, apanhava frequentemente. Apesar disso, no mundo virtual, era retratada como uma criança feliz. A mãe, Gilmara Oliveira de Farias, de 27 anos, até chegou a escrever no Facebook: “Te amo, filha”.

Gilmara começou a namorar Brena no ano passado e se mudou de Duque de Caxias para a casa da parceira no Sul do Rio de Janeiro. Entre uma e outra agressão que a menina sofria, a mãe postava fotos nas redes sociais e fazia declarações de amor à criança. “Você veio para mudar minha vida e me transformar nessa grande mulher”, afirmou.

Hoje, as duas mulheres estão presas por prevenção. A mãe de Brena foi quem chamou o Samu para a pequena após testemunhar as agressões. Segundo ela, só não tinha chamado as autoridades antes porque a filha a havia ameaçado. “As duas são culpadas [pela morte da menina]. Tanto a mãe quanto a madrasta. Gilmara mandava Brena bater na menina, ou então as duas batiam. Deixavam a menina sem comer; eu dava café, pipoca e guaraná escondido. E não criei filha para matar criança, não. Elas têm que pagar pelo que fizeram”, defende.


Palavras-chave
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