Criança

Garota de 5 anos que lutou contra leucemia duas vezes conhece doador

Myllena lutou contra leucemia duas vezes (Foto: reprodução Facebook /

Publicado em 05/07/2020, às 14h26 - Atualizado em 06/07/2020, às 08h05 por Helena Leite


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Myllena lutou contra leucemia duas vezes (Foto: reprodução Facebook / Daiane Faustino)

Com apenas 5 anos de idade, Myllena Alves Alencar já venceu duas batalhas. A garota, que mora no interior de São Paulo, foi diagnosticada duas vezes com leucemia em um período de dois anos, mas foi salva graças a um doador de medula óssea. A família, que até então não conhecia o “herói anônimo”, pode agradecê-lo em uma chamada de vídeo que aconteceu no dia 9 de junho. Os dois se conheceram pouco mais de 20 meses após o transplante, realizado em outubro de 2018, na capital paulista.

“Descobrimos a Leucemia Mieloide Aguda (LMA) quando ela ainda tinha um ano e dois meses. Ela fez seis meses de tratamento e estava sem a doença aparente”, contou Daiane Faustino, mãe de Myllena, ao G1. A doença, no entanto, voltou a se manifestar pouco tempo depois. “Quando ela tinha três anos e meio, foi para uma consulta de rotina no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC). Estava tudo bem com ela, mas o exame de sangue deu alteração e a médica pediu um mielograma. Foi constatado que a doença havia voltado. Desta vez, ela foi diagnosticada com Leucemia Linfoide Aguda (LLA)”, relembrou.

A criança, então, começou a segunda luta contra a doença. Cerca de dois meses depois do diagnóstico, a família recebeu uma notícia boa: haviam encontrado um doador compatível. Foi aí que a história de Myllene se cruzou com a história do sorocabano Andrei Antonelli. Ao G1, Andrei, 38 anos, contou que é doador de sangue desde os 18 anos e aos 24 também se tornou doador de medula óssea.

Andrei Antonelli foi quem doou a medula à ela (Foto: reprodução Facebook / Daiane Faustino)

“No início ano de 2018, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) me procurou e informou da compatibilidade de minha medula com um receptor. Realizei novos testes no hemonúcleo e, novamente, deu compatibilidade. Pediram para eu esperar, até que, em setembro de 2018, entraram em contato novamente e perguntaram se eu poderia doar a medula. Eu aceitei e fui para o Hospital de Clínicas em Porto Alegre (RS), onde fiz uma série de exames e entrevistas.”, relembrou.

Mesmo sem nenhuma informação sobre a pessoa que receberia a medula, Andrei continuou com o processo de doação e foi um dos responsáveis pela melhoria da qualidade de vida de Myrella. 20 meses depois da doação, a família da criança decidiu aproveitar o isolamento social para tentar conhecer, via vídeo chamada, o doador. “Sou filho único, tenho um filho e, quando a conheci, fiquei muito feliz e satisfeito. É como se agora eu tivesse uma ‘irmã de medula’. Após ser pai, a dor de uma criança dói muito mais em nós. A minha esposa chorou, eu me emocionei. Faria tudo de novo”, contou Andrei.


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