Publicado em 01/07/2011, às 13h46 por Redação Pais&Filhos
Com as crianças em férias, os pais devem ficar atentos às quedas, batidas e qualquer outro acidente
Por Nivia de Souza, filha de Tânia e Renato
Ninguém está livre das fraturas ósseas. E mais, ninguém está livre de se preocupar com as possíveis fraturas que as crianças podem sofrer, em qualquer fase de suas vidas. Mas, com a chegada das férias, a probabilidade de acidentes acontecerem aumenta.
As fraturas são o resultado de diversos tipos de acidentes, em que a energia do trauma supera a capacidade de resistência e elasticidade do tecido ósseo. Porém, acidentes acontecem e os pais e responsáveis pelas crianças precisam ficar atentos às reclamações posteriores. Se a criança queixa-se de dor após uma queda, por exemplo, ela deve ser levada a um hospital para ser examinada por um especialista. “Os sinais mais comuns de fraturas são a dor localizada durante a palpação óssea, edema e impotência funcional da articulação lesada” indica o ortopedista Alexandre Povoa Barbosa, pai de Julia e Helena. Os exames radiográficos complementam a avaliação médica.
Segundo o ortopedista, as crianças que praticam esportes regularmente apresentam um fator de proteção para as lesões do aparelho locomotor devido à melhora de três fatores: o equilíbrio, a força e a coordenação. Entretanto, elas acabam se machucando por mais vezes por estarem mais expostas a este tipo de trauma.
A introdução dos esportes na vida dos pequenos deve ser feita de forma lúdica e progressiva, como uma forma de estimular a disciplina e a conquista de novos objetivos. “Inicialmente, as atividades devem ser mais gerais, expondo a criança aos diversos esportes existentes. Princípios do atletismo podem ser facilmente apresentados como jogos e brincadeiras”, aponta Alexandre.
Acidentes de Férias
Maria Clara do Amaral, mãe de Teodoro e Bárbara, estava com o filho – que na época tinha apenas um ano e um mês – em Orlando, quando o menino caiu da cama após ficar pulando na mesma. Já Paula Belmino, mãe de Alice, estava viajando pelo Rio Grande do Norte quando a pequena caiu da rede. Realmente, nas férias as crianças estão mais expostas a este risco.
Teodoro só foi diagnosticado quando voltou ao Brasil. Ele luxou o pé e ficou algumas semanas imobilizado. Alice fraturou um ossinho do dente e foi levada imediatamente pela mãe para o dentista. A menina só podia ser alimentada por líquidos e comidas batidas e ainda tomou medicamentos antibióticos, pois a fratura corria o risco de infeccionar.
O cuidado vai além do trauma. É fundamental que o gesso seja confeccionado por um médico ou técnico de ortopedia. Ele deve ser bem acolchoado, firme e estável. “O gesso não é brinquedo, por mais que pareça divertido”, adverte o ortopedista. A imobilização gessada será usada durante todo o processo de consolidação da fratura, que leva entre quatro a oito semanas. “A criança deve ser monitorada para não molha-lo, bate-lo e, principalmente usar canetas ou palitos para coçar por dentro do gesso”, complementa.
Para prevenir este tipo de acidente, o uso de equipamentos de proteção é a indicação de Alexandre. “Munhequeiras, cotoveleiras, joelheiras e capacetes nas atividades de maiores riscos pode ser o diferencial entre o susto e a visita ao ortopedista” disse o médico.
Consultoria: Alexandre Povoa Barbosa, pai de Júlia e Helena, é ortopedista na Clínica Orthobone – www.orthobone.com.br. Tel.: (11) 2165-2351
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