Publicado em 23/08/2012, às 21h00 por Redação Pais&Filhos
Por Marianna Perri, filha de Rita e José
Estamos no inverno, e o calorão que está fazendo em algumas cidades tem piorado o clima seco. A baixa umidade em São Paulo, por exemplo, deixou a cidade em estado de alerta nesta semana – e o clima não deve mudar nos próximos dias.
Assim como os adultos, os pequenos sofrem muito com a falta de chuva. Apesar de não ter um limite de perigo para as crianças, a umidade em torno de 20% e 30%, que se classifica no estado de alerta, traz complicações para a saúde delas.
Os principais sintomas da desidratação são boca seca e urina concentrada, que podem levar até a complicações nos rins e problemas para o sistema nervoso central. Mas, nas crianças, outros sinais podem indicar que está na hora de se hidratar:
– Irritação
– Narinas secas, com risco de sangramento
– Garganta ardendo
– Pele com rachaduras
– Asma
– Dermatites em geral
– Rinite
– Pneumonias
Todos estes sintomas são agravados também pela falta de vento, que faz com que os fungos, bactérias e vírus fiquem em suspensão no ar e em alta concentração, ficando mais fácil o acesso ao organismo, principalmente das crianças.
Nestes períodos de baixa umidade, algumas atitudes podem melhorar a saúde das crianças:
– Suspenda as atividades físicas durante o dia, principalmente nos horários próximos ao meio-dia, quando a umidade diminui ainda mais, e a ingestão de líquidos deve aumentar.
– Evite o consumo de refrigerantes, que contém sais que podem prejudicar as crianças
– Invista na água e nos sucos de frutas naturais. Laranja, melancia e manga são alguns dos indicados, por serem frutas com bastante líquido.
– Faça ou compre soro caseiro numa emergência. O Ministério da Saúde distribui o soro nas redes da Farmácia Popular, mas, para preparar o soro em casa, encha um copo com 200 ml de água filtrada e fervida, e dilua um punhado de açúcar e uma pitada de três dedos de sal. Misture e prove: o soro não deve ser mais salgado do que água de coco.
– Deixe o ambiente umidificado com toalhas molhadas ou bacias de água é essencial. Em casos graves, como no caso de crianças com rinite, rinossinusites ou asma, invista num vaporizador.
As crianças têm que ingerir de 50 a 60 ml de água por quilo de peso ao dia. Aqueles que mamam, mas que já passaram da fase de aleitamento exclusivo, precisam de mais água: 150 ml por quilo de peso ao dia. Nos seis primeiros meses de vida, as crianças que tomam apenas o leite materno não precisam beber água.
Consultoria: Sylvio Renan Monteiro de Barros, pai de Iuri, Bruna e Giovana, é pediatra e autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”.
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