Publicado em 25/08/2017, às 09h08 por Cecilia Troiano
Vocês devem estar se perguntando o que uma coisa tem a ver com a outra…ou quem sou eu, que não sou médica para falar de ácido fólico. Calma, não vou me aventurar a prescrever nada medicinal! Apenas gosto de metáforas e acho que há um claro paralelo entre essas duas coisas. Vamos lá.
Vamos pensar nas mães que estão planejando um bebê e que mantem também uma vida intensa de trabalho, dentro ou fora de casa. Uma das preocupações, nessa tomada de decisão, de engravidar ou não, ou mesmo durante a gravidez, é a de sermos ou não capazes de dar conta de tudo. Será que estou preparada para ser mãe e gerenciar minha carreira profissional? Esse é um dos grandes temores que ouço de muitas mães, a dúvida sobre estar ou não pronta para serem boas equilibristas.
Pois bem, agora vamos pensar no ácido fólico e em sua relevância na fase pré-gestação e nas primeiras doze semanas de gravidez. E por que precisamos de ácido fólico? Para estarmos abastecidas e preparadas para receber nosso bebê e assim garantir a boa formação do tubo neural. Meus conhecimentos médicos param aqui mas a metáfora continua. Assim como o ácido fólico nos prepara para estarmos prontas para a gravidez, penso que também devemos ter algo do tipo “ácido fólico” que nos prepare para sermos melhores mães que combinam também suas carreiras. Não será uma pílula diária que irá garantir isso mas algumas atividades preparatórias que podem e fazem muito efeito.
Pensando nessas “pílulas” de preparação para o ingresso na vida de equilibrista, separei 3 que acho que podem ajudar nesse planejamento da maternidade e sua conciliação com o trabalho. Aí vão:
1. Conversar com companheiro: o projeto de um filho é um projeto a dois e da mesma forma devem ser as responsabilidades que virão pela frente. Quem vai fazer o quê é uma excelente pergunta preparatória.
2. Onde ficará o bebê no retorno ao trabalho? Embora você terá tempo para estudar possibilidades, é bom ir também refletindo sobre as alternativas disponíveis. O que agrada mais, o que é mais viável, o que ajudará mais, o que será melhor para todas as partes envolvidas etc.
3. Pesquisar na empresa. Caso trabalhe em uma empresa, sugiro conversar com colegas e mesmo com RH ou com as lideranças para entender quais são as políticas praticadas para licença maternidade, aleitamento, flexibilidade para visitas ao pediatra. Caso trabalhe por conta própria, também vale pensar em como será esse gerenciamento uma vez que ele dependerá apenas de você, na ausência de uma “política” externa que tome essas decisões a priori.
Como prevenir é sempre melhor do que remediar, isso vale para o ácido fólico mas também vale para a preparação à vida de equilibrista, certo? Além disso, assim como o ácido fólico não é absorvido na mesma intensidade por todas as mulheres, da mesma forma a preparação não é algo que acontece magicamente. Há muitas pedras pelo caminho. Estar preparada é a melhor forma de garantir tranquilidade para todos os envolvidos, começando por você.
PS. Agradeço ao meu cliente, um laboratório farmacêutico pelos trabalhos que fizemos juntos e me permitiram ficar, em parte, entendida do valor do ácido fólico.
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