Colunas / Nanna Neném

Um doente daqui, outro doente lá

Publicado em 27/07/2014, às 21h00 por Nanna Pretto


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Marido com virose passando mal a valer. Dois dias depois é a vez do filho mais velho. Claro que a mãe também teve o momento de passar mal, mas esse foi breve e nem teve direito ao resguardo, pois logo foi o bebê com diarreia e falta de apetite. E quando tudo parecia ter terminado, lá vem o segundo round do filho mais velho. E o bebê, que estava aparentemente bem, já apresenta os primeiros sintomas de gripe. Para o mundo que eu quero descer já!!!

Em casa de mais de uma criança a doença fica em looping. Uma hora aqui, outra acolá. A gente se protege como pode e reza. É o que nos resta a fazer. Como diz o pediatra dos meninos, a única barreira que conseguimos fazer é a física. Agora… Tenta separar os dois, vai!

Aqui em casa isso acaba em choro. Gabriel não quer dormir longe de Rafael, acorda e quer logo ficar com o irmão. Doentinho, também não quer sair nem ir pra casa de ninguém. E eu também não vou ficar mandando filho doente pra fora de casa. Então, o que me resta, é trabalhar de casa, deixar um no quarto, outro na sala e ficar de um lado pro outro administrando nossas viroses.

E nem adianta falar que a culpa é do bebê (que começou no berçário há alguns dias). Porque não foi ele que trouxe esse arsenal de inimigos para dentro de casa. Aliás, com um de férias e ou outro com contato quase zero com o mundo exterior, a culpa só pode ser mesmo dos pais.

E cuidar de dois exige um trabalho em equipe. Pai segura o balde pro mais velho vomitar. A mãe sai passando álcool em tudo e isolando o mais novo no outro quarto. Pai dorme com um, mãe dorme com o outro. Mãe acorda de hora em hora para monitorar a febre (de ambos), aspirar o nariz (do bebê) e dar medicação do mais velho. Pai dorme um pouco porque trabalha no outro dia cedo.  Mãe já se ferrou mesmo e vai fazer home office do jeito que dá no dia seguinte. Então espera a funcionária chegar em casa ao amanhecer para conseguir dormir umas duas horinhas seguidas. E aí começa tudo de novo. Só que na luz do dia.

São três dias de febre, geralmente 5 de mal estar. Aí do nada eles acordam super bem, zerados mesmo. Enquanto eu, mãe, estou no bagaço. E aí tem trabalho acumulado, cara feia de chefe, cansaço infinito, mas uma felicidade imensa em ver a cria bem e saudável. Além de uma vontade mais imensa ainda de colocá-los numa bolha resistente a todas as doenças do inverno. Mas como isso é impossível, a gente repõe a farmacinha do banheiro e torce para a primavera chegar logo!


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