Publicado em 18/04/2016, às 08h59 por Nanna Pretto
A história dessa semana começou esses dias, na fila do posto de saúde aqui do bairro: “Ah, quem faltou ao trabalho para trazer o filho para vacinar fui eu, né? Já pensou o meu marido falando pro chefe: ‘estou saindo para vacinar meu filho’. Isso é coisa de mãe, não acha? Não é papel de pai”…
Eu ia começar uma conversa de direitos iguais, de funções compartilhadas e de toma-lá-dá-cá. Mas deu preguiça. Porque pai não é menos importante. Ou é? (Convido os pais leitores a darem opinião…)
Eu exijo direitos iguais. Ontem mesmo brinquei com o marido ao abrir uma garrafa de vinho: “eu fiz o jantar. Você ficou de colocar o Rafa para dormir. Eu fiz a minha parte. Você, não. Logo, eu tomo vinho. E você bebe água.”
Rimos juntos, mas o maridinho entendeu o recado e foi logo pegando o filhote no colo e fazendo a parte do serviço que cabia a ele. Fazer Rafinha dormir. E qual o mal nisso? NENHUM! Mãe é pai, pai é mãe e todo mundo deveria criar o filho junto.
Vacinar não é tarefa de mãe como levar ao futebol não é programa de pai. E, no ritmo de vida que vivemos hoje, se não dividirmos essa árdua tarefa da educação e criação, criaremos serezinhos sem referências, sem valores, sem noção do papel deles no mundo.
Não é discurso feminista, não! É lógica mesmo: dois filhos em casa, um casal onde ambos trabalham fora. Quatro bocas para comer. Dois banhos para dar. Dois filhos para colocar para dormir. Nessa matemática, a divisão é a melhor saída, certo?
Paguei a língua: mães contam o que juravam que não iam fazer, mas fizeram!
Mulheres Modernas, Dilemas Modernos
E acho muito OK essa conversa ser franca e aberta em casa. Nem a mãe tem que se colocar no altar da dona-que-abraça-o-mundo nem o pai tem que sofrer da Síndrome do Ser Ocupado, que vive para o trabalho para por dinheiro em casa.
Você vive para a sua família, pai! Ou pelo menos deveria, já que ninguém te obrigou a tê-la! Mãe, joga a toalha. Sem essa que você dá conta de tudo. Nós não damos. É sério! E, se nada disso for o suficiente, pensa assim: é muito mais legal compartilhar as alegrias e tristezas com toda a família, ver o filho comemorar com a mãe, o pai, o irmão e o cachorro. Junto é mais legal!
Afinal, como diz a música: “é impossível ser feliz sozinho!”
Chegou a hora de voltar ao trabalho após a licença-maternidade. E agora?
A maternidade vai te transformar e seu companheiro precisa saber disso!
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