Colunas / Nanna Neném

Menos mimimi e mais popopó

Publicado em 29/06/2015, às 21h00 por Nanna Pretto


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Esses dias eu estava numa festinha de aniversário de adulto com poucas crianças, mas até bastante coisa para os meus fazerem. Rafinha brincou com o que tinha na casa, foi de colo em colo, comeu, correu e cansou. Num determinado momento, ele chegou e falou: “mamã, Popó!”.

Foi o que precisava para um milhão de opiniões, conceitos sobre a maternidade e críticas de como eu crio o meu filho viessem à tona.

Ai, ai, ai, quanto mimimi!

“Seu filho nem fala direito e já pede a Popó?”, perguntou uma das moças (que ainda não era mãe, vai vendo!). “Sou supercontra esses aplicativos de criança”, disparou. Eu me calei, né? Não ia começar um discurso do “tudo-pode-com-moderação” com uma pessoa que nunca usou a Galinha Pintadinha para conseguir tomar um banho decente ou fazer cocô sem criança no banheiro.

Pois saibam, minhas mães amigas, que eu sou fã desses aplicativos desenvolvidos para crianças. Assino um e tenho outro da operadora de celular que eu uso, que é lindo, funcional e desenvolvido especialmente para os pequenos. Tem até um “botão chupeta”, que trava a tela para que a criança não fuja para outro app ou desconfigure todo o aparelho.

Para meu pequeno, tem clipes musicais, a Galinha Pintadinha e muitos outros que eu adoro, como Palavra Cantada e Mundo Bita. Para o maior, tem uma série de livros, jogos de estratégia e desenhos. Tudo fácil, num único aplicativo.

Agora me diz: por que não usar esse tipo de tecnologia a meu favor? Não vou enfiar as crianças o tempo todo num eletrônico. Mas se estou numa festa de adulto (e mãe também é gente, certo?) e as crianças já estão entediadas, se eu preciso de um minuto de tranquilidade pra terminar um almoço, tomar um banho, responder a um e-mail ou escrever este texto, que mal tem oferecer à criança uns 20 minutos de um programa feito especialmente para ela?

É muito mimimi na minha opinião.

E falta um pouco mais de popopó! Até porque essa galinha azul é fofa, né? Na época do Gabriel, não tínhamos tablets nem aplicativos desse tipo. Íamos a restaurantes com um DVD portátil e mais uma série de brinquedos numa mochila… Ele brincava com tudo, com todos, com o que tinha, até se render a um filminho ou ao “Cocoricó”. Rafa, com quase 1 ano e meio já desliza o dedo pela tela e escolhe o que quer. Estamos a algumas letras da tal geração Y, não?

Pois a moça, que ainda não é mãe, terminou a conversa cantarolando “Mariana conta 1, Mariana conta 2”. Meu pitoco assistiu a uns 15 minutos do clipe e depois já pediu o leite, o colo, e se acalmou antes de dormir. E eu continuei com a minha maternidade real, do jeito que ela é. Podendo um pouco de tudo e sobrando amor entre nós. Porque é isso que a gente leva da vida, né?


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