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Enfim, férias. Férias???

Publicado em 12/12/2013, às 22h00 por Nanna Pretto


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A minha timeline do Facebook está sonoramente desesperada com mães chorando pelo início das férias. Criança em casa, a gente cheia de coisas pra fazer, fim de ano… É sempre assim. Felicidade para os pequenos, angústia para os pais. O que fazer com essas crianças durante os dois meses das férias escolares? 

Bem, aqui em casa a gente recorre ao curso de férias da escola. Apesar de não ter todos os dias, quando tem, mandamos o filho. E ele adora, viu? Não tem essa de não querer ir. Pede, inclusive, para poder ficar o dia todo na brincadeira com os amiguinhos. 

Aqui, do meu lado, rola uma miniculpa. Porque, poxa, já passa o ano todo no ambiente escolar, e nas férias eu mando justo para a escola? Me sinto meio mal por isso, confesso. Mas é como o pai fala: “Ele sempre estudou em período integral e sempre frequentou curso de férias. Nasceu assim, não tem outra referência”. Então me apego a isso para minimizar esse sentimento. 

Esse ano, no entanto, é diferente. Eu já estou trabalhando de casa (obrigada, homeoffice!) e pretendo ficar assim até o final da gravidez. Saindo para reuniões ou compromissos profissionais quando for necessário. Com Gabriel em casa o dia todo, a coisa não rende. E eu já não estou tão disposta para descer, correr, jogar bola ou ficar passeando. Então o curso de férias tem sido fundamental. Quando ele volta, às 17h, eu já terminei meu trabalho e me dedico 100% a ele, pois o dia rendeu e eu consegui terminar as obrigações no horário. 

Nos dias em que ele está em casa, o jeito é usar a imaginação e incluí-lo no meu trabalho, assim como colocar um pouco de brincadeira nos meus afazeres. Por exemplo, montei a mesinha dele de estudos aqui do lado da minha. Então ele é meu ajudante. Corta papel, peço pra colar etiqueta, pra fazer colagens, delego algumas funções que fazem os olhos do meu minifuncionário brilhar! Quem nunca AMOU brincar de escritório quando criança? Libero as minhas canetinhas, os papéis especiais, libero geral. Rola uma bagunça, mas ele fica quietinho “trabalhando”. 

Depois é a hora de ele ir brincar com os próprios brinquedos no quarto. Então a gente estabelece que temos um momento juntos, depois um separado, pausa pro almoço, sonequinha e filme, pausa pro lanche e, enfim, nosso último momento do dia juntos para fecharmos a nossa empresa. 

Com cinco anos está fácil fazê-lo entender. Quando o telefone toca, por exemplo, ele fala: “Iiih… a d. Nanna está numa ligação importante”. E eu contenho o riso.

Ou ele vem com uma xícara cheia de massinha preta e diz: é a hora do café, d. Nanna. 

Desse jeito vamos levando dia após dia. Férias é isso: ele cede um pouco lá, eu cedo um pouco aqui e a gente se organiza. Constatar o amadurecimento emocional do filho é emocionante. É bom perceber que ele já consegue abrir mão de alguns prazeres ou necessidades para ajudar a mãe. Acho que isso é o tal crescimento, né? 


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