Colunas / Nanna Neném

Brincar até com coisa séria

Publicado em 27/05/2015, às 21h00 por Nanna Pretto


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Rir da vida. Rir em frente ao espelho. Rir tentando ficar sério. Aquela coisa de ver “o copo meio cheio”, da “luz no fim do túnel” e de “enxergar o problema do tamanho que você quer” pode ser clichê na vida de um monte de gente. Aqui em casa eu uso muitas situações difíceis como maneira de explicar pros meus filhos que a vida é fácil, sim. Quem complica tudo somos nós.

 Muitos dos problemas por aqui terminam em histórias, brincadeiras e até joguinhos bobos, como um quadro de comportamento, a tradicional corrida pro banho, ou quem é o dono do monte de feijão… Na hora de juntar a trupe pra sair, quem chega primeiro ao elevador aperta o botão da garagem, e a corrida de espuma na parede é o aviso que está na hora do banho.

Eu poderia, aliás, ficar horas para colocá-los no banho. Mas conhecer o dono da espuma mais veloz é muito melhor do que ficar argumentando a importância do banho diário na vida dos meninos…

 Quando juntamos as coisas para fazer com os filhos e transformamos em livro – e depois em aplicativo –, a ideia era mesmo dar dicas de coisas para fazer a vida com os filhos se tornar mais leve. E, na semana do brincar, eu queria lembrar que isso é possível sim. Cômodo para nós, pais, é entregar um tablet ou um controle de videogame para fazer o filho ficar quieto. Brincar dá trabalho, cansa, desgasta, mas faz um bem danado ao nosso relacionamento com as crianças e ensina muito a elas.

 Brincar nos aproxima. Nos deixa feliz. Nos deixa mais leve.

E daí que a casa fica uma bagunça? E daí que os livros estão fora do lugar? E daí que acabamos perdendo a hora de dormir?

Por aqui, eu aprendi que transformar lágrimas e rugas de preocupação em sorrisos é a melhor solução para desanuviar a mente e encontrar as soluções para nossos problemas. 

E ensino aos meninos a olhar a vida com mais leveza. A não se preocupar tanto ou não sofrer à toa. E a enxergar o lado bom das coisas. E, assim, as coisas sérias e chatas (que também estão presentes na vida deles) são feitas de forma descontraída e divertida. E muitas vezes eles nem percebem.

“A vida é da hora”, falou o meu mais velho esses dias. E é mesmo, eu também penso assim. O problema é que passa rápido. E quando você menos espera, pluft, eles cresceram e falam: “A hora é agora!”.

 Brinque mais. Viva mais. Aproveite mais. E deixe a criança ser criança.

E, se quiser, baixe o app 101 coisas para fazer com seus filhos:

Bit.ly/101coisasios

Bit.ly/101coisasandroid


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