Publicado em 28/07/2015, às 06h18 por Nanna Pretto
É muito bom quando vemos algo nosso nos filhos. Sinto muito isso com Gabriel, ele tem muito de mim. O jeito, a vergonha, a curiosidade… E o espírito aventureiro, o que descobri recentemente.
Fomos para um hotel delicinha em Brotas, interior de São Paulo, um roteiro que foge completamente daquilo com que estamos acostumados nos hotéis fazenda para crianças. A programação tinha uma pegada aventureira, como tudo na região. De cara eu adorei. Trilhas, travessia de correnteza, arborismo, rafting. Que delícia! É bom colocar a adrenalina para girar no corpo!
(Saiba mais sobre o Areia que Canta, hotel em que ficamos, clicando aqui e lendo lá no blog).
A minha expectativa, além de passar um final de semana com a família, era incluir um pouco mais de emoção na vida de Gabriel, já que não temos essa oportunidade de caminhar mato a dentro em São Paulo.
Mas achei que meu menino de 6 anos iria amarelar, pedir colo na trilha de 4 km, ou não teria coragem de encarar um cabo de aço para cruzar a correnteza. Aí vem o filho e mostra que sabe te surpreender.
Nunca subestime uma criança, fica a dica!
Gabi foi meu parceiraço de trilha (atividade que amo, e sinto falta de não fazer mais vezes). Pediu logo para eu fazer um cajado com algum galho do chão e, junto com uma turma, entramos na mata. Ele ia perguntando, questionando e caminhando. Mesmo nas subidas ou descidas, ele demonstrou confiança e um gosto pela aventura.
Rafinha estava amarrado nas costas do marido, que teve que conter os passos para levar nosso mascote. O momento era mesmo meu e de Gabriel. Mergulhamos na nascente Areia que Canta, e escutamos de fato o som mágico emitido pela areia. Também presenciamos as nascentes do rio, sob os nossos pés. Numa trilha estreita, caminhamos e passamos por pontes até as três paradas do rio. Para pular da pedra, atravessar a correnteza e fazer uma hidromassagem natural. Tirando o pulo (tenho medo disso!), eu e meu parceiro fizemos tudo.
No dia seguinte Gabriel encarou um rafting com o pai em um dos rios de Brotas. Fez o treinamento, remou e navegou pelos três quilômetros de forma linda e corajosa. Pense num pai orgulhoso…
Meu menino vai crescendo e é em momentos assim que vou percebendo a sua maturidade para certas coisas. Aquele bebê não existe há tempos, por mais que a gente sempre queira acreditar que os filhos não crescem. E poder curtir momentos especiais, como esse fim de semana, é, sem dúvida, um presente para a nossa relação.
“Eu adorei sentir o meu coração batendo rapidão!”, me disse ele, feliz pela aventura. E eu amo sentir o meu coração assim, cheio de amor pelo meu filho mais velho – pensei, antes de lhe dar um apertado abraço. Sim, tinha lagriminha no canto do olho. Coisa de mãe…
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