Colunas / A vida é longa

Criança dá trabalho, e ponto

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Publicado em 12/08/2019, às 15h59 por Mônica Figueiredo


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(Foto: Getty Images)

Acho graça quando vejo isso acontecer e acho mais graça ainda quando percebo ser este uma espécie de hábito, mais comum do que se pensa: adultos, pais e mães, estranhando e reclamando de seus filhos serem… CRIANÇAS.

Isso mesmo. Simples assim. Crianças que reagem como criança aos estímulos e descobertas da vida. Que fazem bagunça. Que acham graça de coisas que para nós são “sérias e importantes” e para elas só são ridículas, sem sentido, engraçadas mesmo. Crianças que falam alto, cantam, dançam, pulam, saltam, voam.

Que espalham brinquedos pela casa numa rapidez impressionante. Que são capazes de transformar um pacote de farinha, por exemplo, numa bomba atômica de efeitos inimagináveis quando “solta” pela casa. Capazes de deixar rastros de pézinhos molhados e bolhas de sabão por lugares totalmente improváveis. Capazes de fazer as perguntas mais estranhas, que nos deixam mudos, enfim… A lista é interminável. Pensa comigo: só hoje, até agora, quantas dessas “bagunças” seu filho já fez? Pois é. 

A notícia é: ufa, que alívio! Está tudo certo. É por aí mesmo e ainda bem que seja assim. Criança saudável, brinca. Se suja, apronta. Criança saudável tem energia, aliás, energia é o que não falta… E em comparação com a nossa energia, eles sempre vão sair ganhando!

Fazer o quê? Curtir. Aproveitar essa fase da vida deles que, como falo sempre, tem data para acabar. Primeiro de tudo, entender, aceitar e curtir. Criança faz criancice. Simples, não? Por favor, não confunda essa espontaneidade e alegria com falta de educação ou de respeito.

Educar é difícil mesmo, entre outras coisas, porque cabe a nós fazer essa separação, esse juízo e criar os limites, os famosos limites entre o que é possível, permitido, seguro, prudente e o que não é. Regras mudam de casa para casa, mas uma criança feliz, equilibrada, a gente reconhece de cara. No brilho dos olhos, na postura.

Criança saudável, que brinca sem medo, está segura. Segura de seu espaço. Se sente protegida. Respeitada na sua evolução, em suas descobertas. Saber brincar é fundamental. Deixe seu filho brincar. Mais: aprenda a brincar com ele. APROVEITE. Cada vez que vocês rirem juntos, você vai me entender. E pode ter certeza: depois destes momentos únicos, de cumplicidade, aliança e apoio, colocar o filho na cama é bico. Pode anotar. Criança saca tudo, sempre, e mais rápido do que a gente. E sabem dar o troco do bem, na boa. 

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Palavras-chave
Comportamento Família Criança

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