Colunas / Falando de grana

Devagar com o andor…

Publicado em 10/06/2015, às 21h00 por Patricia Broggi


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Minha cunhada Carla, mãe da Anna, do Nick e do Kiko, é gerente em uma loja de produtos para bebês. É uma loja bem bacana com carrinhos ultratecnológicos, mamadeiras ergonômicas, chupetas em vários formatos… O lugar pode ser considerado um paraíso para mães ávidas em comprar tudo o que o seu futuro rebento vai – e não vai – precisar. Ou seja, é a verdadeira tentação. 

O salário da Carla é variável, depende do desempenho da loja e do volume de vendas. Mas outro dia ela me contava que muitas vezes ganha mais fazendo as mães “não gastarem” do que gastando.

“Como é, Carli?”, eu perguntei.

Ela me explicou uma situação recorrente no dia a dia da loja: encontrar uma grávida com uma lista na mão comprando um rol de coisas para o bebê – várias mamadeiras, diversas chupetas, colherinhas, pratinhos…  Todo aquele monte de coisas novas que uma criancinha vai precisar e que não fazem parte da vida de um casal sem filhos. Pensa só quanta coisa, de mobília a acessórios para a cozinha, passando por roupas e adereços, isso sem falar em meios de transporte, brinquedos… É incrível!

Ela conta que nessas listas, geralmente, acompanhando os diversos itens vem um número representando uma quantidade daquele produto que é “imprescindível” ter. Tipo, cinco mamadeiras (duas para a casa, duas para a sacola do bebê, uma de reserva), ou dez (repito, dez!) chupetas, ou ainda, seis jogos de cama (afinal, a fralda pode vazar)… São números bem folgados, assim a mãe não terá de sair correndo para ferver mamadeiras ou lavar lençóis.

A intenção de quem passa esse tipo de lista é boa, mas a Carla é a favor do “menos é mais”. Explico. Ela me contou que é bem possível você comprar uma chupeta importada fantástica e, de repente, a criança não usar a tal chupeta. Ou não se adaptar a um bico de mamadeira. Ou não precisar de babador… Acontece muito, mais frequentemente do que você imagina. Por isso, ela costuma aconselhar os clientes de sua loja a comprarem apenas o necessário para o começo. 

É o tal do experimentar, ver se o bebezinho gosta, se certificar de que a compra vai ser usada… Depois, sim, comprar o que falta. Ela me deu vários exemplos de mães que experimentaram alguns fabricantes diferentes de um mesmo produto para finalmente encontrar um que o filho aceitasse. Até com fraldas e sabonetes isso pode acontecer.

Essas mães que ouviram as sábias palavras da minha cunhada acabaram virando fãs dela, e, melhor ainda, fiéis à loja. Voltaram muitas vezes para comprar carrinhos, banheiras, brinquedos…  Ou seja, ela deixou de vender no começo, mas ganhou muitas vendas futuras.

Bom para ela, é claro, afinal eu torço pela Carla. Mas, acima de tudo, bom para todos os casais prestes a embarcar nesse mundo novo dos filhos. Acho que essa lição deve ser usada por todas as grávidas. Aliás, por todas as mães e pais, tanto quando o bebê está para nascer, como em muitas outras ocasiões na vida de seus filhos afora.


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